domingo, 24 de março de 2013

Para Pensar!

Não! Tem que ser “Toddy” mesmo!

Sabe quando uma marca de algum produto específico se torna tão famosa que todos os outros produtos do mesmo gênero ganham o seu nome?

Por exemplo, você vai ao mercado, estica o braço até a prateleira, pega a sua lata de “Toddy”. Porém, com um olhar mais atento percebe que pegou uma lata de um achocolatado qualquer! Ou talvez suas panelas estejam um pouco sujas, então você resolve comprar um pacote de “Bombril” para deixá-las como um espelho, mas essa marca estava em falta no mercado. Você pega qualquer outra palha de aço e sai dizendo que comprou o seu “Bombril”.
Talvez você diga: “Certo, isso acontece... é até uma situação engraçada, mas onde você quer chegar?”.
Tenho visto que muitas pessoas têm problemas em seus relacionamentos, não apenas conjugais, mas também com seus amigos e familiares. É como se não conseguissem entender o que é o amor.
  Há algumas semanas eu fui questionado sobre o que é o amor. Depois de uma longa conversa, a pessoa me disse que o amor não é explicável, o amor é um sentimento, é algo que se sente... Penso que essa pequena “confusão” se dê exatamente pelo mesmo motivo de comprarmos “Toddy” e não achocolatado. Muitas coisas que se julgam “semelhantes” ao amor são constantemente confundidas com ele.
  Vamos recorrer a uma fascinante descrição que a Bíblia nos oferece sobre o assunto. Paulo escreveu: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa, ou como o sino que tine. Ainda que eu tivesse o dom de profecia e conhecesse todos os mistérios e todo o conheci-mento, e ainda que eu tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse montes, e não tivesse amor, nada seria.
(1 Coríntios 13:1-3).
  É tudo isso mesmo que você leu! 
  Sabe quando você repreende seus filhos, marido ou esposa, namorado ou namorada, amigo ou amiga, e nenhum deles te dá ouvido, e você diz: “Você não me ama!”. O problema pode não ser com ele ou ela que não te ouve, mas sim com suas palavras. Se as palavras de repreensão, não forem recheadas de Amor, elas serão como um metal que sempre soa a mesma nota, que quanto mais se ouve, mais irritante fica.
  Muitas vezes vemos na TV um ator famoso que acabou de adotar uma criancinha africana, ou quando ficamos sabendo que uma cantora famosa tem grandes projetos de caridade e com tudo isso, pensamos: “Nossa! Que ato de amor!”. Geralmente a mídia vende uma ideia errada de amor, uma imitação, algo que se parece, mas não é o amor genuíno. A Bíblia nos mostra que nem sempre bons atos estão acompanhados de amor, pois pode estar na verdade, acompanhado de orgulho ou um desejo enorme de ser reconhecido.
  O amor transcende simples atitudes humanas. O amor transcende as belas palavras de um poema. Ele vai muito além do que está escrito em uma cartinha para uma namorada. A Bíblia diz: “Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.” (1 João 4:8). É amando a esse Deus que entendemos o que é o Amor Real, é nos tornando filhos dEle que herdamos esse dom tão precioso, “[...] mas o maior deles é o amor.” 
(1 Coríntios 13:13)
  Mas como podemos nos tornar filhos desse Deus que é o mais puro Amor? No sermão do monte Jesus disse: “[...] Amai vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que sejais filhos de vosso Pai que está nos céus. [...]” (Mateus 5:44, 45), é amando, mas não é só amar a quem nos ama, na verdade, amar a quem nos ama não representa nada pois Cristo disse: “Se amardes apenas os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem os cobradores de impostos também o mesmo?” (Mateus 5:46).  O amor consiste antes de tudo em estar aberto à vontade de Deus, pois é Ele quem nos ensina, como um Pai, o verdadeiro significado do amor.
  O mundo nos apresenta diversos “produtos concorrentes” como: paixão, boas obras, simples palavras, mas tudo isso se torna vazio, tornam-se produtos baratos, pois Deus não está presente.
Não troquemos o Verdadeiro Amor, por uma imitação, mas adquiramos o produto verdadeiro: “O amor é paciente, é benigno. O amor não inveja, não se vangloria, não se ensoberbece. Não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal. O amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade.” (1 Coríntios 13:4-6), "[...] Deus é amor.” (1 João 4:8).

Por Junior Duarte

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