terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Editorial










Caro Leitor

Nesta última edição do ano, queremos agradecer primeiramente a DEUS por mais um ano de trabalho, aos nossos clientes pela fidelidade e parceria, aos leitores que nos prestigiam mensalmente e aos nossos colaboradores pela dedicação.
Nesses 12 meses procuramos passar uma mensagem positiva a cada um dos nossos leitores e esperamos continuar contando com a credibilidade e confiança em 2013.

`` A melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida´´.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

MÚSICA






PROMETE

LUAN SANTANA



F#m
É impressão minha
                       D
Ou o sol brilhou mais forte quando olhou pra mim?
    A                                   E
O brilho desceu das estrelas e no meu olhar ficou até o fim
F#m                                 D
É impressão minha ou metade do meu peito mora em você?
      A                     E              D
Se o mal chegar, entro na frente pra te proteger

D          Bm            F#m
Eu até amarei por 1001 motivos
           D                       E
Vou perguntar baixinho ao pé do ouvido

    D        E         F#m
Promete que vai ser só minha
    D         E         F#m
Que vai me entender num olhar
    D        E       A                      D
Promete que vai visitar os meus sonhos de noite
   A       E
A luz do luar

    D        E        F#m
Promete ler meus pensamentos
   D        E     F#m
Decifrar o meu coração
     D        E         A
Por que só assim vai saber
                   D      E          A
Que minha vida inteira está em suas mãos

( A E D E A D E F#m D E A D E A )

(Repete tudo)

(Refrão)

Reflexão


O caminho que percorres pode ser maravilho ou 
de muito sacrifício, a diferença está em 
como você aproveita a sua jornada...



Os três Descobridores


Tinham ouvido falar de uma terra maravilhosa, onde havia ouro e prata e toda a sorte de riquezas; e mais: lá não havia dor, nem ódio, nem tristeza. Quem a descobrisse teria desco-berto o paraíso.
E partiram, cada qual com o seu mapa, que cada qual julgava o mais preciso. No caminho decidiram separar-se, já que um não acreditava no mapa nem no projeto de caminhada do outro.
Cada qual foi arranjando outros companheiros e espalhando que o mapa dos outros era falso e não levava à terra prometida. O mapa deles, sim, era o certo. E lá se foram aqueles grupos em caravanas à procura do paraíso na terra, que seria porta de entrada para o paraíso no céu.
Cantavam seus hinos, reci-tavam seus versos, tinham sua linguagem própria e apostavam na sua versão do mapa. Tinham o verdadeiro roteiro.
Às vezes cruzavam seus caminhos, quase sempre para se acusarem de desvios. Mas a terra maravilhosa parecia cada dia mais impossível. Chegavam aos oásis, achavam que era, mas não era.
Seus mapas precisavam ser interpretados e em geral, eram mal interpretados. Mil vezes disseram: chegamos. Mil vezes tiveram que admitir que ainda não era o que buscavam.
Um dia um especialista em ma-pas e caminhos convocou uma reunião de todos. Queria ver os três mapas e checá-los com o original.
- Como? Que original? Original é o nosso!
- Não, disse ele, os três são traduções. O original está comi-go.
- Como, com você?
- Fui eu que fiz o mapa. Quero ver o que vocês andaram fazendo com ele. Na ânsia de serem os mais certos, muitos de vocês an-daram introduzindo coisas neles que eu jamais coloquei.
Aceitaram ir e na reunião o caminhante disse:
- A terra maravilhosa não existe aqui neste mundo, mas o caminho pode ser maravilhoso. Preocu-pados em chegar lá primeiro, vocês nem perceberam que a beleza do roteiro estava em caminhar juntos. E por não terem aprendido a caminhar juntos não aproveitaram nada dos seus mapas e por isso mesmo não chegaram.
Dito isso, o caminhante desapa-receu e os três descobridores descobriram muito tarde que, ou se busca junto um aprendendo com o mapa do outro ou ninguém chega.

(David L. Weatherford)



Rita Elisa

Parábolas para Yasmin

VIDA AGITADA


Certo dia, no sítio, a mulher andando pelo pomar, viu um beija-flor em pleno voo, buscando o néctar das plantas. Ele ia de planta em planta, sem parar, buscando o alimento básico para sua subsistência.
A noite chegou, e a mulher resolveu passear novamente pelo pomar, pois era noite de lua cheia, e havia claridade. Foi quando viu, no galho de um pessegueiro, o beija-flor, dormindo sossegado. Ela andou devagarzinho, sem fazer barulho, para não acordar a avezinha.
Yasmin, o beija-flor vive intensamente de dia para garantir sua vida, pois sem o néctar, morreria. Quase não sossega de dia. Fica voando de cá para lá nessa busca incessante, aliás, ele “paira no ar” ao recolher seu alimento. Precisa disso, pois consome o que gasta no dia.
Mas, olhe bem, somos seres humanos, temos uma reserva de energia e não precisamos viver correndo de um lado para o outro. Temos direito de parar e sossegar nossa alma.


O AMOR PERPÉTUO


No sítio tem muitas flores, o jardim é uma atração para os insetos que vivem pousando aqui e ali nos pistilos das flores. Se impregnando de pólen, mesmo sem querer, perpetuando várias espécies de plantas.
Yasmin, tem certas atitudes nossas que nem damos conta que fazemos, algo simples como dar um abraço, um beijo, pedir benção ou um simples sorriso. Dessa forma perpetuamos o amor e a amizade.




Homenagem

Benedito Rodrigues Mathias é natural de Itatiaia/Rezende – RJ. Nasceu dia 25 de junho de 1926. É poeta e advogado. Fundou a “Biblioteca Pública Castro Alve”s em Valentim Gentil-SP (1952), trabalhou como bibliotecário na “Biblioteca Municipal de São Paulo”, São Paulo – SP, sob a direção do crítico Sérgio Milliet (1956); membro fundador da “Academia Votuporanguense de Letras”, cadeira nº 21 (1961); membro da “Sociedade de Pais e Mestres do Grupo Escolar Marechal Rondon”, São José dos Campos - SP (1964); Diretor do Departamento de Relações Públicas do Diretório Acadêmico “2 de janeiro” da Faculdade de Direito do Vale do Paraíba(1964/1967); secretário da “Sociedade de Pais e Mestres do Colégio Estadual Prof. Estevam Ferri” (1969/1971), São José dos Campos –SP; membro fundador do “Instituto Histórico e Geográfico do Vale do Paraíba” (1969), São José dos Campos-SP; membro do Departamento de Educação e Cultura do “Círculo Operário” (1969); membro fundador da “Sociedade Joseense de Cultura” (1977); agraciado com diversas homenagens, dentre elas: medalha e diploma “Brigadeiro José Vieira Couto de Magalhães”(1967) – São José dos Campos; medalha e diploma “Euclides da Cunha” (1968), São Paulo; medalha e diploma “Marechal Rondon”(1969), Campos do Jordão – SP; medalha e diploma “Descobridor do Brasil” (1971), São Paulo-SP; medalha “Honra ao Mérito” pela Biblioteca Pública Cassiano Ricardo (1977), São José dos Campos – SP; além de outras mais.  Mora em São José dos Campos e compôs poemas que são verdadeiros hinos em homenagem a esta linda cidade. Declama poemas com grande vivacidade. Traduz a magia que somente os poetas puros de coração conseguem descrever. Homem na sua integridade cultural, um exemplo para a geração atual.

IVANI IZIDORO




Procuram-se 
aliados


 Neste final de ano, estou maquinando as mortes dos seguintes sujeitos:
  · Das horas marcadas. 
  · Do automatismo do cotidiano. 
  · Das preocupações. 
  Sujeitos a serem dizimados sem defesa e sem remorso.
  Pois, a morte do olhar, ouvir, degustar e cheirar na vida são crimes hediondos praticados diariamente pelo automatismo do cotidiano, pelas horas marcadas no relógio e preocupações. 
  Sutis, enganam nosso pensamento, dirigem nossas ações e emoções .
 Observando, encontrei graves indícios da presença mortal destes inimigos: fazer todos os dias o mesmo trajeto de trabalho ir e voltar sem pensar. Receber e dar “bom dia” e não lembrar pra quem. Impaciência.    Falta de tolerância. Ouvir não ouvindo. 
  Escrevo no desejo de contagiar e conseguir aliados, futuros heróis da felicidade, pois estes bandidos poderosos estão em desvantagem, é final de ano – tempo de correrias, preocupações desnecessárias – consumo físico, monetário, emocional e etc, etc.
  Precisamos urgentemente achar tempo com amigos, conversas amadas sem hora, sorvetes sem data marcada, gosto de fazer nada e aconchego com nossos amores . 
  Ter relógio que não grita na hora de acordar, trabalho com ar de realização, ocupação sem preocupação, rotina de paz e não cotidiano de guerras, e principalmente: tempos para o tempo e não horas marcadas para o nosso tempo.
  Nestes momentos de insanidade coletiva, é urgente: quero aliados que desejem começar o ano agora: esvaziar o coração das decepções, do mal humor, das desculpas, encontrar novos sonhos, temperança, tolerância, ser espaço para achar o silêncio em Deus e fazer Natal.

Os alunos da EMEF Prof. Geraldo de Almeida, turmas do 5º ano desde agosto tem realizado a leitura do Jornal VISÃO VALE e em especial as Parábolas de Yasmim.  Diversas cartas do leitor  que foram escritas e entregues pessoalmente  para a escritora Rita Elisa Seda.
Em desafio ao leitor, proposto pela sala de leitura da escola, as   parábolas da edição do mês de novembro foram escolhida para a realização do concurso:  Melhor carta do leitor.
Rita Elisa Seda apesar de participar do processo, não concordou em escolher uma só carta, pois todas na sua opinião, mereciam ganhar.  Mas, o concurso tinha critérios e após todas as cartas serem analisadas pelos professores, a carta de Carla foi  escolhida entre 140 participantes.








CARTA DO LEITOR

Como vai, Rita Elisa Seda ?

Sou aluna da 5º série e quando li sua parábola, entendi que depois que os pintinhos  chocaram, não reconheceram a sua verdadeira mãe.
Também importa quem deu a luz. Mas, Rita, tenho certeza que mesmo não sendo sua mãe , mas te dando amor, carinho e alegria ela ficará no seu coração, como sua verdadeira mãe.
Também, existem muitas crianças que depois que crescem vão procurar seus pais biológicos. Por um lado é certo e por outro é ruim. O certo é que ela quer saber de onde veio e o errado é que ela deveria dar graças a Deus porque teve uma família que a amou e lhe deu carinho .
Rita, gosto muito de suas parábolas de Yasmim.

Um  abraço!

Carla Vitória Aquino dos Santos

EMEF Prof. Geraldo de Almeida