sábado, 30 de abril de 2011

EDITORIAL


Caro Leitor!

  Mais uma vez os acontecimentos cotidianos nos mostram que o apego aos bens materiais é besteira, pois as ``traças´´vão consumí-los e essa vida desregrada não vai nos levar a lugar algum. Somos um povo sem terra, vivemos atravessando desertos a procura da felicidade, somos peregrinos buscando sempre uma terra prometida, que somente será encontrada quando deixar-mos AQUELE que bate à porta de nosso coração entrar, essa é a dificuldade que temos, sempre relutamos para abrir essa porta, talvez por medo ou prepotência, acredito que seja mais por medo somos muitas vezes inseguros e esta insegurança não deveria existir porque quem sempre está a bater à porta e creio nunca deixará de bater enquanto vivermos é o próprio AMOR.
  Estamos vivendo no tempo da graça não da ``desgraça´´ O que os nossos olhos estão enchergando ultimamente são frutos da liberdade que temos, pois no deserto em que caminhamos não acrescentamos nada à criação e sim aceleramos a ``destruição´´.
  A música deste mês foi escolhida por sua mensagem pois ela se encaixa perfeitamente no que queremos passar aos nossos leitores. A música começa dizendo justamente que ``quando nos perdemos é quando nós O encontramos´´ e que ``quando nos soltamos, Seus olhos nos vê´´ e ainda se ``ficamos iludido é quando nós, O esquecemos e sem ELE o AMOR, ficamos mal, pois precisamos DELE em nosso coração para ficarmos bem, afinal ``ELE nos faz tão bem´´.
  Não tenhamos medo de deixar que esse amor invada o silêncio que habita nosso coração, vamos escancarar a porta, pois é ELE que irá confortar a nossa dor, nossa revolta e todos os sentimentos negativos que nos cercam. ELE já provou que é louco por nós, chegou a morrer para nos salvar e muito mais louco ainda, ressusitou para fazer morada em nosso coração.
  O que você ainda está esperando?
  Vamos é hora de lutar, Reaja! Dê uma chance para esse amor incondicional e louco por você, vença seus preconceitos, medos, ultra-passe as barreiras e encontre a chave desta prisão, ganhe a liberdade deste deserto e chegue ao fim desta caminhada. Para àqueles que ainda não se motivaram com este apelo, a Palavra nos ensina que é preciso ``vigiar, pois não sabereis em que dia virá o vosso SENHOR´´ (MT 24,42).
  ``Se o seu coração ficar empedernido e fechado acabará por ser infeliz e esse amor próprio o levará a perecer.
  O coração do sábio se manifesta pela sua sabedoria e esta inspira a vida à todos e toma sob a sua proteção àqueles que a procuram então abra essa porta agora e seja feliz!
  `` Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ELE, sentar-se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão diante DELE e ELE separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas à direita e os cabritos a esquerda. Então o REI dirá aos que estão à direita: ``Vinde, benditos de meu PAI, tomai posse do reino que vos está preparado desde a criação do mundo. MT 25, 31-34
  Fiquem com DEUS e uma ótima PÁSCOA!

REFLEXÃO














Quem Está Batendo À Porta?

  Um líder religioso teve um sonho espantoso. Ele sonhou que subiu uma escada que ligava a Terra ao céu. Com grande excitação ele bateu na porta. Alguém atendeu e perguntou: "Quem está batendo?" Orgulho-samente o homem disse bem alto o seu nome. "Quem está com Você?" perguntou a voz por trás do portão. "Ninguém", respondeu o homem, "eu estou só." "Desculpe", disse o anjo, "mas, nós somos instruídos a nunca abrir estes portões para pessoas desacompanhadas". Desapontado e de cabeça baixa, ele voltou para a terra.
  Muitos de nós caminhamos neste mundo da mesma forma que o homem de nossa ilustração. Estamos sempre sozinhos, porque o orgulho e a vaidade não nos permitem estar ao lado de ninguém. Pensamos apenas em nós mesmos e tudo o que fazemos tem sempre o propósito de um benefício pessoal. O que importa somos nós; quem deve ganhar alguma coisa somos nós; quem deve crescer ou ser promovido somos nós; ninguém tem o nosso valor. Vivemos exclusivamente para alimentar o nosso ego e nada mais nos interessa.
  Se não temos o Senhor conosco, como poderemos entrar pelos portões da cidade celestial? Se não estendemos as mãos aos irmãos, se não unimos nossas mãos e corações, que poderemos dizer ao chegar diante de Deus? Se nos apresentarmos sozinhos, que testemunho teremos a mostrar ao Rei dos reis e Senhor dos senhores?
  Aprendemos nas Sagradas Escrituras que devemos amar a Deus e ao próximo. Como então poderemos estar sós sem que estejamos fora dos propósitos do Senhor? Eu não quero estar só. Quero estar com o meu Deus; quero estar com meus irmãos; quero estar com os perdidos falando do amor de Cristo; quero estar rodeado de uma multidão, iluminando o local por onde passo.
  É claro que nossa historia é apenas uma ilustração, porém, se algum dia eu tivesse que bater às portas do céu, gostaria de responder àquela pergunta com as palavras: "Estou com todos aqueles que me confiaste e que me deste a oportunidade de compartilhar do amor de meu amado Senhor".


CRÔNICA - RITA ELISA SEDA

Rita Elisa Seda
Cronista, poeta, biógrafa,
fotógrafa e pesquisadora.

   Esse tempo chuvoso me trouxe respingos na memória, a lembrança de uma semana chuvosa como essa que emoldurou pelo menos cinco dias e cinco noites, sem descanso. E, por falar em descanso... uma chuvinha assim é boa mesmo para ficar na cama. Me lembro bem... foi há mais de 15 anos, minha filha trabalhava no shopping Center Vale, ia ao trabalho logo cedo, de ônibus. Mas, aquela manhã, como as de-mais daquela semana, a chuva não deu trégua. Levantei-me, o tempo além de chuvoso... esfriou, nada melhor do que um ótimo café da manhã para começar bem o dia. Fui para a cozinha. Sabrina veio em seguida, anunciando que o estômago roncava de fome. Foi para o banho. Rsolvi fazer uma surpresa: bolinho de chuva. A iguaria predileta de minha filha, ainda mais em dia chuvoso. Como sempre, não consigo fazer uma porçãozinha desse bolinho, tem de ser uma enorme porção, me alegra vê-los virarem sozinhos no óleo quente. A porta da cozinha foi escancarada deixando passar minha filha, afoita por causa do cheiro bom. Preparou o açúcar com canela e polvilhou os bolinhos, deixando-os com a cor ainda mais ocre e com uma textura de quero mais. O café coado na hora é ponto de honra nessa hora. Mesa posta, ficamos comendo bolinho e tomando café puro. Nem vimos o tempo passar. A conversa animada parou os marcadores do relógio. Foi mais do que de repente (Sabrina tem sempre disso...) minha filha deu um berro: Estou atrasada. Levantou de um salto: Mãe, você vai ter de me levar, agora! Hoje tem auditoria... E começou a me puxar pelo braço. Eu reagi: Calma filha, estou de pijama. Vou trocar de roupa... Ela não me deu ouvidos: Que nada, vamos direto para o carro, ninguém vai ver você vestida de smurfete. Sempre falava assim do meu pijama azul de cetim, lindo, que eu amava tanto. Tentei ficar zangada: Não fale assim do meu pijama... Fomos pela escada, sem fazer barulho. Chegando na garagem Sabrina foi na frente e me deu sinal de caminho livre. Entramos no carro: Pronto, mamãe, agora pé na tábua. Fique tranqüila ninguém a viu, assim... vestida de smurfete. Se é para ir rápido tem de ser pela Dutra. Lá fomos nós. Ao pegar velocidade no retão depois do Makro, descendo para o viaduto Bandeirantes, notei algo crescendo atrás do carro, era uma carreta desgovernada, meu anjo da guarda me mandou puxar a direção para a esquerda, foi em uma fração de segundo, a carreta passou por mim, atingiu o fusca mais à frente que perdeu a direção, foi de encontro ao barranco, subiu e voltou capotando. Parei do lado do fusca, no meio da pista. Eu e Sabrina ajudamos o motorista sair do carro, pois o fusca vazava gasolina. Depois puxamos nosso carro para o acostamento. O transito foi parando. Os bombeiros chegaram, a polícia também, dei meu depoimento à polícia. Depois de mais de uma hora, a pista foi liberada, conseguimos sair dali, deixei a Sabrina no shopping e voltei devagar para casa. Por dentro da cidade, sem Dutra.

  Só não contava com o que aconteceu à noite. No Jornal Nacional mostraram o aci-dente na Dutra, o congestionamento, o fusca com as quatro rodas para cima e, parada em plena Dutra, uma mulher vestida com pijama azul de cetim, nos pés... pantufas de coelhinho. Foi demais me ver assim. Não deu outra... doei meu pijama para uma obra de caridade e aposentei minhas pantufas.



   Agora aqui vai a receita do bolinho de chuva: misture duas e meia xícaras de farinha de trigo com quatro colheres de açúcar, uma pitada de sal e uma colher de fermento em pó. Mexa tudo. Depois coloque aos poucos: uma colher de margarina ou duas de óleo de soja, um ou dois ovos (depende do tamanho do ovo), meia xícara de leite e meia colher de erva doce. Misture tudo até formar uma pasta, não muito dura. Frite em óleo não muito quente. Recolha os bolinhos em vasilha forrada com papel absorvente e polvilhe açúcar misturado com canela. Bom apetite.



CONTANDO HISTÓRIAS - IVANI IZIDORO

     Feliz ALELUIA !!!


      Todos os anos, após o carnaval temos a quaresma , a semana santa e a esperada Páscoa!
  Ao contrário do que vejo hoje, no meu tempo de criança o sábado de aleluia (véspera do domingo de Páscoa) era mais esperado do que a Páscoa!
  Neste dia, tinha a cata de bala, moeda e a malhação do Judas! O dia iniciava com a procissão de ressurreição do Cristo participada pelos adultos às 5h da manhã e lá pelas 8h, começava a juntar criança de todo lugar. Não se sabia de onde surgia tanta criança se juntando ou se cruzando pelas ruas sem nenhuma rivalidade! Com o saquinho de papel na mão (saquinho plástico não existia), todos em caminhada pela vizinhança em total harmonia, tinham o mesmo refrão: aleluia! aleluia! A cada porta de comércio, o grupo parava e esperava até que o dono do lugar jogasse balas ou moedas. E então, era um tal de puxa aqui, empurra ali, cai no chão !
  Após a catança, vinha o refrão de agradecimento ao comerciante: DEUS-TE-AJUDE! DEUS-TE-PAGUE! DEUS-TE-AJUDE! DEUS-TE-PAGUE! Outra porta, outra parada e ALELUIA! Detalhe: quando o comerciante não jogava nada, recebia o refrão em coro afinado: Pão-duro-miserável! Pão-duro-miserável! (Fato raro de acontecer, pois a brincadeira era acompanhada da sina de ter miséria o ano todo – superstição para aquele que negasse doce as crianças). No final, todos voltavam para casa, vitoriosos com o saquinho cheio!
  No sábado também, era dia de socar o pilão: fazer paçoca!
  E, o dia só era completo quando alguém trazia o Judas – um boneco (muito feio) vestido com roupas velhas enchido com jornal, trapos, serragem e formando novamente grupos e além das crianças nesta brin-cadeira de malhar o Judas, participavam também os adolescentes e adultos.
  Toda a quaresma era tempo de oração, penitência e caridade e a quinta-feira/sexta-feira da paixão de Cristo eram dias guardados de luto! Não brincávamos na rua, as casas não eram varridas, não podíamos nem assoviar ou escutar músicas em volumes altos e o silêncio reinava nas casas como nas ocasiões de morte na família.
  Por isso, a espera e a alegria pelo sábado de aleluia! Este dia era a comemoração concreta do Bem que vence o Mal, da crença na salvação pela ressurreição. Da libertação da tristeza pela alegria! O domingo de Páscoa não era para ganhar ovos de chocolate (que a maioria de nós nem sabia que existia) era dia de missa, dia do almoço com toda a família: avós, tios, tias e contação, entre os primos, das façanhas do sábado.
  Como é pobre, comercial e sem aventura a Páscoa só do ovo de chocolate! Perde-se o verdadeiro sentido de VIDA NOVA!
  Eu quero muito mais!
  Quero viver a quaresma o ano todo e viver eternamente em sábados de aleluia !
  Eu sei, Desafio difícil!
  Mas, o prêmio é certo: muitas balas de presença de Deus, amor, paz e moedas de realização para o saquinho da minha alma !!

Feliz aleluia!

MEIO AMBIENTE


Oração da Campanha da Fraternidade 2011

Senhor Deus, nosso Pai e Criador.

A beleza do universo revela a Vossa grandeza,
A sabedoria e o amor com que fizestes todas as coisas,
E o eterno amor que tende por todos nós.
Pecadores que somos, não respeitamos a vossa obra,
E o que era para ser garantia da vida está se tornando ameaça.
A beleza está sendo mudada em devastação,
E a morte mostra a sua presença no nosso planeta.
Que nesta quaresma nos convertamos
E vejamos que a criação geme em dores de parto,
Para que possa renascer segundo o vosso plano de amor,
Por meio da nossa mudança de mentalidade e de atitudes.
E, assim, como Maria, que meditava a vossa
Palavra e a fazia vida,
Também nós, movidos pelos princípios do Evangelho,
Possamos celebrar na Páscoa do vosso Filho, nosso Senhor,
O ressurgimento do vosso projeto para todo o mundo.
Amém.

Fonte: Divulgação Site da CNBB

ANIVERSARIANTES DO MÊS

Que esta data seja cheia de lembranças felizes que todos tenham, muitas alegrias de presente!
são os votos de toda equipe do Visão Vale!
Parabéns!!!!


PEDRO INÁCIO

JOÃO VICTOR


SAMUEL



IVANI  IZIDORO



FLÁVIA



MÚSICA











Você Me Faz Tão Bem

Detonautas

Tom: A


Intro 2x: D7M(9) E
 
Quando eu me perco é quando eu te encontro
Quando eu me solto seus olhos me vêem
Quando eu me iludo é quando eu te esqueço
Quando eu te tenho eu me sinto tão bem
Você me fez sentir de novo o que eu

Já não me importava mais
Você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem

(Intro)

Quando eu te invado de silêncio
Você conforta a minha dor com atenção
E quando eu durmo no seu colo
Você me faz sentir de novo
O que eu já não sentia mais

Refrão:

Você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem

Não tenha medo
Não tenha medo desse amor
Não faz sentido
Não faz sentido não mudar
Esse amor

Você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem

POESIA -

Coisa materna!
                     
(à Brisa)

Depois de você fiquei mais completa
serenei-me.
Cuidei mais do chão, do lixo, do próximo e das pétalas,
esqueci as pedras,
fui mais vezes à biblioteca e cavuquei segredos que só a alma acolhe.
Validei conceitos
enchi tudo de significado,
burilei minha consciência crítica,
fiquei menos fútil,
me juntei às fontes
e fui feliz PARA SEMPRE.


Zenilda Lua

Pertence à Academia Joseense de Letras – AJL.
Fundadora e mantenedora da Poesia no Prato. 

AGENDA

 


No dia 11 de abril, às 18h, Rita Elisa Seda estará na Bienal do Livro de São José dos Campos, conversando sobre seus livros no “Papo com autor”. Ela convida a todos que desejam uma boa prosa joseense de final de tarde. Que tal você participar e contar algum “causo”? Venha, se acomode para um dedinho de prosa. No dia 12 de abril, às 16h, na praça da Leitura, ao lado do estande da FCCR, Rita Elisa Seda autografará o livro Cora Coralina Raízes de Aninha.

  No dia 14 de abril, às 10h, no Espaço Regina Drummond, haverá uma contação de “estória” do livro Fábulas para Seishum de autoria de Rita Elisa Seda. As cantadoras/en-cantadoras que irão contar a fábula Sonhos de Dançarina são: Ivani Isidoro e Paula Mercadante Becker. Participe você também.

  A Bienal do Livro de São José dos Campos acontecerá no período de 8 a 17 de abril de 2011, no Parque da Cidade - Pavilhão Gaivotas e promete ser um dos maiores eventos literários do estado no ano.

  O evento é promovido pela Prefeitura de São José dos Campos, através da Secretaria Municipal de Educação; em parceria com a Fundação Cultural Cassiano Ricardo, ANL - Associação Nacional de Livrarias, é organizado pela Spoladore Eventos, tem patrocínio do Instituto Embraer, Petrobrás, Selecta Livros, Letras do Vale Livrarias, Grupo Terra e apoio da Gerdau.
 
 Rita Elisa Seda

BICHO DE ESTIMAÇÃO

Ludovico

Ludovico, um cão da raça cocker ingles, que pertence a D. Fátima, uma ótima cliente do Tobby Pet.

“Ludovico meu pequeno e grande amiguinho... nasceu em 15/12/99, está sempre junto comigo, é meu companheiro inseparável e amigo fiel. Gosta muito de brincar, é dócil e muito bonzinho. Hoje está com 11 anos e 3 meses, mas mesmo sendo velhinho ainda é o meu bebê que vou amar pra sempre."




ISSIN

Este é o ISSIN da raça pinscher o xodó do casal Amaral e Luciana proprietários da Casa de Aves Sertaneja.

O Pinscher tem como principal característica sua valentia e uma personalidade marcante. É comum que os donos de Pinscher afirmem que o cão só é pequeno e frágil na aparência... É um cão inteligente e, segundo a classificação de Stanley Coren, em seu livro "A Inteligência dos Cães" ocupa a 36ª posição em obediência para o trabalho.