segunda-feira, 15 de julho de 2013

Editorial

  
Caro Leitor!


  É nossa responsabilidade deixar para nossos descendentes um planeta melhor, menos poluído, sem animais extintos, com água potável em abundância, rios limpos e mananciais preservados juntamente com os mangues e demais universos vegetais formadores da mata atlântica. Todos nós somos responsáveis pelo amanhã de nossos filhos e netos, ninguém pode ficar omisso, ninguém mesmo!
Preservar também é coisa de criança!
A preocupação com o meio ambiente é atual e envolve toda a sociedade. Quanto mais cedo o tema for abordado com as crianças, maiores as chances de despertar a consciência pela preservação. Por isso, a educação para uma vida sustentável deve começar já na pré-escola. O objetivo definido pelo Referencial Curricular Nacional é observar e explorar o meio ambiente com curiosidade, percebendo-se como ser integrante, dependente, transformador e, acima de tudo, que tem atitudes de conservação.
Que essa preocupação não fique apenas no dia do meio ambiente mas sim em todos os dias, para que tenhamos um mundo melhor.




Rita Elisa Seda

 
Essa lenda é contada pelo povo Kamaiurá, grupo de etnia indígena brasileira que habita o Parque Indígena do Xingu – MT,  pertencem ao grupo étnico e linguístico tupi-guarani, estando inseridos na zona cultural do Alto Xingu. 
  Diz a lenda que em plena noite de lua minguante um índio que estava no rio pescando, cansado, acabou adormecendo dentro da canoa. Enquanto ele dormia nasceu ao lado da canoa uma plantinha que ao longo da noite foi crescendo até tornar-se uma enorme árvore. Foi quando o índio sonhou que cortava a casca de uma enorme árvore para fazer uma canoa. Ao acordar viu uma enorme árvore encostada à canoa. Cortou a árvore e começou a fazer uma canoa e demorou alguns dias neste trabalho. Sua mulher, grávida, ficou olhando o feitio da canoa e dali alguns dias a mulher entrou em trabalho de parto. A índia deu à luz a um lindo filho. O índio ficou cuidando da mulher e do filho e não pode mais trabalhar. Ficou sem arrastar a canoa para dentro da água. A canoa ficou esquecida, no meio do mato, e junto dela cresceu outra árvore igual a que o homem havia sonhado. Tempos depois o índio voltou aonde tinha deixado a  canoa e não mais a encontrou. Havia somente uma enorme árvore que ele deu o nome de jequitibá, pois significa “gigante da floresta”... era a mesma árvore do sonho. Sem saber o que fazer ele sentou-se ao pé de jequitibá. Precisava pescar, o peixe era alimento importante para sua família. Ficou muito triste. Mas, assim sem ele esperar, no meio da mata apareceu a canoa se arrastando. Muito assustado percebeu que sua canoa tinha se transformado em um bicho e andava pela mata.  Deixou o susto de lado e criou coragem, mesmo que um pouco desconfiado perguntou à canoa se ela o levava para o rio para pescar. Ela ficou parada. Ele arrastou a canoa até o rio e entrou dentro dela. Foi quando os peixes começaram a pular para dentro da canoa. Ela, com fome, comeu todos os peixes. Logo depois um novo cardume de peixes pulou para dentro da canoa, ela não comeu os peixes e o índio pegou todos os peixes para ele.  Satisfeito esse índio pescador amarrou a canoa junto ao Jequitibá e foi para casa levar os peixes para a índia e os filhos.  Não só a mulher e os filhos, mas, também, os amigos ficaram encantados com a quantidade de peixes que o índio pescador trouxera. Queriam saber o segredo daquela maravilhosa pescaria, porém o índio não contou a respeito do bicho/canoa. Algum tempo depois, precisava pescar novamente e foi pegar sua “escondida” canoa e qual foi sua surpresa em ver que ela não estava mais ali. A canoa saiu para conhecer terras distantes. O índio não teve outra escolha a não ser... esperar.  Passaram-se dias e dias, até que em uma noite de lua minguante a canoa voltou. O índio levou a canoa até o rio e quando entrou nela, novamente os peixes pulavam aos pés do índio. O pescador estava um pouco zangado com o sumiço da canoa e, também, apavorado porque sua família precisava de comida. Ao ver os peixes não deixou que a canoa os comesse e começou a pegá-los rapidamente. Foi quando, em um instante, a canoa o engoliu, porque ele foi egoísta e ganancioso. Nesse exato momento uma folha em forma de peixe caiu da árvore perto de onde o índio pescador estava dormindo, ele acordou assustado com o roçar da folha e aliviado por tudo ser um sonho. Olhou para a árvore que crescera ao lado da canoa, a que deixou cair uma folha/peixe e... levou um susto, era a tal árvore jequitibá. Saiu correndo pela mata a fora, pois tinha visto algo se mexendo no meio da floresta e parecia mesmo a tal canoa encantada.  Dizem que até hoje ele corre pelas matas e quando encontra um jequitibá, senta-se no pé da árvore para esperar a canoa encantada aparecer. 


Eu me importo 
com o Meio Ambiente

Com o crescimento do conhecimento, da tecnologia e a expansão de um sistema em que tudo gira em torno do dinheiro, o homem vem, ao longo da história, fazendo mau uso dos recursos naturais e deixando de se importar com a natureza.
A pergunta que fazemos a você: Você tem se importado com o meio ambiente?
Exercemos uma relação direta e constante com todas as coisas à nossa volta. Toda a natureza está interligada numa teia de dependência onde a sobrevivência de um é a garantia da existência de outro e a manutenção de um recurso natural é a estabilidade do futuro de um ser. Somente compreendendo esta inter-relação entre seres e coisas, entre aquilo que tem vida e aquilo que preserva a vida, construiremos um ambiente propício à sustentabilidade. Devemos trabalhar algumas questões práticas como: sustentabilidade, uso racional da água e da energia, preservação dos espaços verdes, compensação de emissão de carbono, dentre outras.
“O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de  dominarem a si mesmos.”
Albert Schweitzer

“A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. Pois ela foi sub-metida à inutilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra, recebendo a gloriosa liberdade dos filhos de Deus.”
Apóstolo Paulo na carta aos Romanos 8:19-21

“Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come.”
Greenpeace

O futuro dependerá 
daquilo que fazemos 
no presente.

Mahatma Gandhi



Verdade ou não verdade? É lenda!


Shih Tzu , o cão leão do amor impossível


 Shih tzu, o  cão leão do amor impossível é uma antiga lenda chinesa sobre o amor de uma princesa por um mongol.
  A China,  por volta de 1211  e 1215, era governada por imperadores e lutava contra a invasão dos mongóis. Tempo de conflitos, separações, tempo de confirmação do provérbio chinês: “a natureza dos homens é a mesma, são os seus hábitos que os mantém separados”
  Diante de tantas tribulações, o amor entre uma  princesa e o mongol nunca poderia  ter esperanças de  futuro.
  Mas, acreditando "a quem sabe esperar, o tempo abre as portas", os dois resolveram unir o melhor entre as duas culturas e o amor dos dois povos através do cruzamento de seus cães sagrados:
  O pequinez chinês da princesa, considerado a encarnação do “Cão de Foo ou Fu” (Cão Celestial Sagrado) - o espírito canino que afugentava os espíritos maus. Raça de Semi-deuses protegidos na China e só criados pela família imperial.
  O Ihasa Apso tibetano do mongol, considerado sagrado para os monges. Raça com  a função de alertar, zelar pelas propriedades e capazes de preverem avalanches. Seres sagrados, bem cuidados e jamais trocados por dinheiro; só podiam ser dados em sinal de extremo respeito e consideração.
  Do cruzamento surgiu uma nova raça SHI TZU – o cão leão!
  Não existe relatos sobre o que aconteceu com os amantes e até os seus nomes foram esquecidos pelo tempo. As dinastias, as guerras passaram.  Todo  efêmero passa...  No entanto, o Shi Tzu apesar de  criado em segredo pelo império chinês, foi descoberto pelo Ocidente. Junto com a raça  sobreviveu a lenda do amor  impossível entre a princesa  e o mongol.
  “Pagai o mal com o bem, porque o amor é vitorioso no ataque e invulnerável na defesa. ”
  E quando verdadeiro , o amor é eterno!

Verdade ou não verdade? 
É lenda!





Ivani Izidoro
Ivaniizidoro@hotmail.com