quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Editorial


Caro leitor

  Nesta primeira edição nossa mensagem é Recomeço, esta é a palavra de ordem a partir de agora, para sair vencedores de mais este ano que começa.
Vamos começar esquecen-do tudo o que não deu certo, mágoas, qualquer besteira que entristecia, para que hoje, não passe de uma vaga lembrança dos planos que falharam.

“Uma coisa faço; esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus”
(Filipenses 3. 13-14)


  Aproveite cada momento ao lado de todos aqueles que te fazem e praticam o bem, tire de 2010 todas as lições para levar a vida adiante neste ano que se inicia. E vencerás!

Pense nisso!


Vencerás

Entre você e o teu sonho não pode haver dúvidas: ou é ou não é!
  Não pode haver meio termo entre a vitória e a derrota, entre o desejo e a realização existe um buraco, um vão enorme, e somente a sua garra, a sua certeza de vencer pode se tornar a ponte que você precisa para atravessar esse mar de dificuldades.
  Problemas? Quem não os tem?
  Com dinheiro, sem dinheiro, com saúde, sem saúde, com amigos ou sem amigos, o que importa é a sua fé, a sua certeza de que vai alcançar o seu objetivo, por isso você não pode aceitar as dificuldades da maneira como elas se apresentam.
  Lógico que um problema sempre parece enorme, uma barreira gigantesca no início, mas quando você usa o seu lado racional e ao invés de esconder a cara no buraco das lamentações, estuda o problema e cria estra-tégias para vencê-lo, ele por si só já deixa de ser um monstro para se tornar um animalzinho metido a besta.
  Não espere encontrar facilidades no dia de hoje, nem ama-nhã, porque a vida é movimento, é dinamismo, nada é estático, nada é parado e ela cobra ação, mas, seja você um rio, vá seguindo o seu curso com a certeza de que vai chegar ao mar, e quando estiver no mar, serás grande, forte e feliz.
  Nada pode te impedir de ser feliz, a não ser o seu próprio medo.
  Fique em paz.

Paulo Roberto Gaefke
ww.meuanjo.com.br

Rita Elisa Sêda

Crônica

 Na cidade de Goiás pude aprofundar-me no hesicasmo. Não foi à toa que encontrei um anacoreta, sim... posso chamá-lo de anacoreta. Me reencontrando em cada pedra dos becos do Cisco busquei minha identidade religiosa, os mistérios que habitavam em meu interior, os que me foram fantasmas por muitos anos, foram desvendados em uma tarde, ao conversar com Padre Pedro. Na verdade Pedro de Recroix, nascido nas matas dos Pirineus franceses, na década de 50 do século passado. Veio para o Brasil em 1961. Encontrou seu canto e recanto na cidade de Goiás, ajudou a construir o Mosteiro da Anunciação do Senhor. Escultor nato, suas obras estão espalhadas pelo mundo, mestre no entalhe, eu amava olhá-lo com suas ferramentas (a maioria inventada por ele) esculpindo seus poemas visuais em madeiras de lei.
  Mestre intuitivo, foi ele quem me introduziu na arte da contemplação. Foi em 2003, no Mosteiro, num domingo, me deu uma aula sobre o hesicasmo. A arte de respirar em oração. Algo dentro de mim estava mudando, em minha respiração, em minha compreensão, em minha rotina. Foi quando padre Pedro me alertou: ‘agora minha filha, sua oração vai ser compassada com a respiração... diga ao inspirar e expirar: Jesus tende piedade de mim’!
  Não sei explicar o fenômeno, mas saí dali com a certeza de que iria achar a resposta para aquele ensinamento. Com o passar dos dias fui fazendo todas as etapas da oração hesicasta. Tracei meu Deserto. Tranquei o portão, desliguei os telefones, apaguei as luzes, nem liguei o computador. Me presenteei com uma entrega total ao ver e ouvir - sem falar. O silêncio de Deus impregnou-se em mim. A cada dia ficava quieta em casa, sem me importar com o mundo, eu era o NADA, precisava me alinhar com o Universo Divino - o TUDO.
  Entrar no ritmo de Deus exige paciência. Foi minha primeira batalha... agüentar o silêncio de Deus. Aprendi que a gente não pode fazer silêncio, pelo simples fato dele já existir. Procurava a santidade e sabia que na etimologia hebraica santo quer dizer ‘aquele que se comporta de outra maneira’, como eu fazia aqueles dias, mesmo que apontada pelos amigos e familiares. Não me importei, foi minha segunda vitória. A terceira etapa foi me equilibrar na oração perene: o Kyrie eleison – Senhor tende de piedade, procurando minha aphateia, meu estado de pureza.
  Depois de seis meses saí em busca de algo maior. Fui ver padre Pedro. Ele sorriu e me ouviu, quase não falou. Já sabia que isso condizia com os hesicastas. Também sabia que ele vivia isolado, em uma cainha mais ao alto, no mosteiro, entre as árvores. Ali no mosteiro, em seu atelier tinha um poder maior, o dom artístico. Ao me acompanhar até o portão, no caminho pegou uma das folhas no chão, olhou-a, me disse que a vida só tem sentido quando somos folha, passamos pelas estações do nascimento, juventude, maturidade e velhice, ao chegarmos no outono devemos cair suavemente, aprovei-tando a brisa, dando adeus à arvore; ao chegar ao solo, em pleno inver-no, adubaremos o solo, para que possam germinar as sementes. Lembro-me bem, que naquela época eu entendi todo ensina-mento.
  Mas agora eu passei pelo ensinamento. Fui visitar o Mosteiro e fiz um pedido especial: ‘ver a casinha onde padre Pedro morou’ – sim... morou! Ele faleceu há menos de um ano. Nem consigo explicar direito, tamanha minha emoção... ao ver aquela casinha, lugar só dele. Meu coração bateu forte, meu pensamento foi olhar o chão, em cima de uma enorme pedra, várias folhas, mas uma delas era diferente, era ‘a minha folha’! Peguei-a, levei-a para dentro da casa que de tão simples deu-me vergonha de ter bens materiais. No chão não há cama, o colchão é uma tábua e o travesseiro um pedaço de tora de madeira. Coloquei a folha ao lado do tal travesseiro. Orei.
  A simplicidade desse mestre ainda me fascina. Morreu igual uma folha que cai da árvore. De manhã levantou-se, fez suas orações com os frades, caminhou pelos seus lu-gares favoritos, almoçou e morreu diante de seus amigos que o levaram para sua casinha.
  Minha arte hesicasta em madeira Pau Brasil deixei , na noite em que me mudei de Goiás, na porta de meu amigo Sebastião Curado, vizinho e irmão de coração. Hoje moro em local onde me é difícil seguir os ensinamentos do hesicasmo, mas preciso de, pelo menos uma vez por semana, passar horas em silêncio profundo, sem importar com os de fora, me importando com O de dentro.




Rita Elisa Sêda


Novo livro de

Rita Elisa Sêda e Sônia Gabriel
 
Eugênia Sereno:

A Menina dos Vagalumes

(Resgate Folclórico do Paraíba ao Sapucaí)

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Contos e histórias

Férias é tempo de

encontrar a família!


Muitos netos nesta época tem a maravilhosa oportunidade de passarem mais tempo com a família, principalmente com os avós. E, felizes são aqueles que possuem avós contadores de histórias e os ouvem! Participam de momentos de puro resgate afetivo, cultural e histórico!


  Moradora de Cruzeiro, 83 anos, 8 filhos, netos e bisnetos, folclorista, restauradora, artista e muitas outras nomeações; D. Alice Ribeiro da Fonseca é uma dessas avós, mais do que isso: uma desbravadora cultural!

  De muitas outras fantásticas contadas por ela, a história de como Nossa Senhora Imaculada Conceição se tornou a padroeira de Cruzeiro é no mínimo curiosa e coloca a importância do resgate da oralidade para manter a verdade dos fatos históricos.
  Tudo bem, que toda santa gos-taria de se parecer com a Mãe de Jesus: a Bem aventurada serva do Senhor. Mas, passar-se por Ela, com certeza seria uma grande absurdo! Em Cruzeiro cidade do Vale do Paraíba isso aconteceu !
  Dona Alice conta: “ Começou assim, Cruzeiro: Juntou os es-cravos fugidos do rio e fizeram aqui o primeiro quilombo de Cruzeiro , como em Piquete e um geral (do Brasil). Para quem vem se quiser ver, Cruzeiro fica em um y, entre Piquete, São Paulo, Lavrinhas e Queluz.”...
  Deste tempo é que viveu o meu tetra avô José Moraes. E, apesar de ser tempo de escravidão, antes Cruzeiro não tinha escravos. D. Fortunata Joaquina vinda do Embaú foi a primeira donatária das terras e escravos onde hoje é Cruzeiro. Casada 2 vezes, foi somente no seu segundo casamento que construiu, nestas terras, a casa da fazenda de pau a pique, hoje conhecida como Museu D. Tita, localizada no centro da cidade.
  Para a imagem de Santa For-tunata trazida por ela, imagem presenteada de Portugal, construiu-se uma capela que também existe até hoje. Assim, a devoção da primeira dama das terras da cidade de Cruzeiro, por tradição, seria a sua primeira madrinha religiosa.
  Mas, após a sua morte, os her-deiros passaram a cuidar das terras e os comandos vindos de outras terras próximas e, tinham a Nossa Senhora da Imaculada Conceição por devoção.
  Santa Fortunata foi retirada da capela e levada para a prefeitura de Cruzeiro. Desta forma, para justificar a mudança da padroeira, vestiram Santa Fortunata de Nossa Senhora.
  Querem saber o porquê?
  Simplesmente... Política!... Como relata D. Alice, existem ruas em Cruzeiro com até 3 nomes, para comprovar, ela mostra a foto tirada a seu pedido por João Valle, hoje falecido, na época era Diretor de Cultura de Cruzeiro .
  Oficialmente, Imaculada Conceição é padroeira da cidade e no seu dia, 8 de dezembro é feriado em Cruzeiro.
  Não acaba por ai, D. Alice ainda comenta: tem outra candidata a ser madrinha de Cruzeiro: Santa Cecília.
  Bom, se Santa Fortunata, már-tir da época do império Diocleciano, foi vestida com o manto para se passar por Imaculada Conceição (uma das nomeações dada à mãe de Jesus ), como será que Santa Cecília entra nesta história?... Ah! Aí “ são outros quinhentos”, como dizia a minha avó Filhinha!
  O fantástico é isso: uma história sempre puxa a outra e como história de vó é história de beira de fogão, o resto fica para outro café, com tempo.

Ivani Izidoro

Reflexão

VIDA MODERNA

Um homem de negócios, americano, no ancoradouro de uma aldeia da costa mexicana, observava um pequeno barco de pesca que atracava nesse momento trazendo um único pescador. No barco vários grandes atuns.
O americano deu parabéns ao pescador pela qualidade dos peixes e perguntou-lhe quanto tempo levara para pescá-los.
- Pouco tempo – respondeu o mexicano.
Em seguida, o americano per-guntou por que ele não permanecia no mar mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca mais abun-dante.
O mexicano respondeu que tinha o bastante para atender as necessidades imediatas de sua família.
O americano voltou à carga:
- Mas o que é que você faz com o resto de seu tempo?
O mexicano respondeu:
- Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com meus filhos, tiro a siesta com minha mulher, Maria, vou todas as noites à aldeia, bebo um pouco de vinho, toco violão com meus amigos. Levo uma vida cheia e ocupada, señor.
O americano assumiu um ar de pouco caso e disse:
- Eu sou formado em administração em Harvard e poderia ajudá-lo. Você deveria passar mais tempo pescando e, com o lucro, comprar um barco maior. Com a renda pro-duzida pelo novo barco, poderia comprar vários outros. No fim, teria uma frota de barcos pesqueiros. Em vez de vender pescado a um intermediário, venderia diretamente a uma indústria processadora e, no fim, poderia ter sua própria indústria. Poderia controlar o produto, o processamento e a distribuição. Precisaria deixar esta pequena aldeia costeira de pes-cadores e mudar-se para a Cidade do México, em seguida para Los Angeles e, finalmente, para Nova York, de onde dirigiria sua empresa em expansão.
- Mas, señor, quanto tempo isso levaria? – perguntou o pescador.
- Quinze ou vinte anos – respondeu o americano.
- E depois, señor?
O americano riu e disse que essa seria a melhor parte.
- Quando chegar a ocasião certa, você poderá abrir o capital de sua empresa ao público e ficar muito rico. Ganharia milhões!
- Milhões, señor? E depois?
- Depois – explicou o americano – você se aposentaria, mudaria para uma pequena aldeia costeira, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco, brincaria com os netos, tiraria a siesta com a esposa, iria à aldeia todas as noites, onde poderia beber vinho e tocar violão com amigos....

Receita Culinária

Nhoque de Arroz

Ingredientes

· 4 xícaras (chá) de arroz cozido
· 50 g de queijo ralado
· 2 ovos
· 1/2 colher (chá) de sal
· 1 xícara (chá) de farinha de trigo
· 6 xícaras (chá) de água
· 1 embalagem molho de tomate POMAROLA Natural
• Para polvilhar: Queijo ralado

Modo de preparo

Bata no processador o arroz, o queijo, os ovos e o sal, até obter uma mistura homogênea. Coloque em uma tigela média, junte a farinha de trigo e amasse com a ponta dos dedos até obter uma massa homogênea.
Divida a massa em 5 porções e faça cordões. Corte os nhoques e reserve.
Em uma panela grande, ferva a água em fogo alto, mergulhe aos poucos os nhoques e retire assim que subirem. Coloque em uma travessa e reserve.
Em uma panela média, aqueça o molho de tomate POMAROLA Natural em fogo médio mexendo sempre. Despeje sobre os nhoques reservados, polvilhe o queijo ralado e sirva em seguida.


VARIAÇÃO Se preferir, cozinhe o arroz com cenoura ralada no ralo fino.
 

Aniversariantes do mês!

Parabéns!!!


Vanderli
“Os nossos melhores dias estão à nossa frente, que a tua vida
seja repleta de emoções alegrias e conquistas.
Feliz Aniversário!”


Nadine
“A vida é um milhão de novos recomeços movidos pelo
desafio sempre novo de viver e fazer todo sonho brilhar.
Feliz Aniversário!”





Música

O Melhor Vai Começar

Guilherme Arantes


Eu quero o sol ao despertar brincando com a brisa

Por entre as plantas da varanda em nossa casa

Eu quero amar é lógico que o mundo não me odeia

Hoje eu sou mais romântico que a lua cheia

Você mostrou pra mim onde encontrar assim

Mais de um milhão de motivos pra sonhar, enfim

E é tão gostoso ter os pés no chão e ver

Que o melhor da vida vai começar

Eu quero o sol ao despertar...



Meu Bicho de Estimação

Esta é a LUNA, da raça LABRADOR, que pertence a REGIANE.
 
Retriever do Labrador (Labrador ou em alguns países de língua inglesa, Lab), é uma das mais conhecidas raças de cão. Notabiliza-se por sua amabilidade, inteligência e obediência. Devido a estas características, são frequentemente treinados para cães de caça, de assistência, como cães-guia ou de serviço. A raça Labrador é uma das mais populares em todo o mundo, em especial nos Estados Unidos e Europa.

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Meio Ambiente


RECRUTE PESSOAS PARA O AMBIENTALISMO

Que tal multiplicar o seu poder de fazer bem ao planeta?

Muitos acreditam que por mais que lutem pelo meio ambiente, o que podem fazer pelo planeta é pouco comparado às nescessidades atuais para reverter o quadro doentio em que estamos. Um grande engano!

Ações individuiais são essenciais para recuperar a saúde do planeta. E a educação ambiental é capaz de multiplicar estas ações.

Pense nisto!