segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

MÚSICA

Onde Haja Sol

Jorge e Mateus

TOM: G   INTR.  Am7 C G D


Am7 C
Há quem diga que quem anda só
G D
é melhor do que ao lado de quem não te quer bem
Am7 C
O meu coração está cansado
G D
de ser torturado e precisa de alguém

(intro)

Am7 C

Há quem diga que quem anda só
G D
é melhor do que ao lado de quem não te quer bem
Am7 C
O meu coração está cansado
G D
de ser torturado e precisa de alguém

Am7 C G D
Vou tomar o caminho mais certo vou seguir direto até onde eu quiser
Am7 C G D
Vou levar esse amor solitário tranquilo e na boa até onde eu puder

(parte 2)


C G
Veja só, eu podia estar ao seu lado
C D
Mas não deu e eu não vou ficar aqui parado

(refrão)

C D
To indo pra onde haja sol
Em
Pois o meu coração é meu lar
C D Em7
Se você quiser ir, pode vir já guardei seu lugar
C D
Vamos viver
G G/F# Em
tudo aquilo que ainda não vivemos
C D
Mais uma chance pro amor, pra salvar o que ainda não perdemos

(intro)
(volta o trecho final da primeira parte)

Am7 C G D
Vou tomar o caminho mais certo vou seguir direto até onde eu quiser
Am7 C G D
Vou levar esse amor solitário tranquilo e na boa até onde eu puder

(refrão)

AUTORES DO VALE DO PARAÍBA

Um dia extraordinário na cidade que eu amo

 
   No ano passado, eu tinha uma professora a qual eu aprendi a amar e respeitar. No decorrer do ano ela programou com a turma um passeio que se chamava “Nas trilhas de São José”. Nesse dia fomos visitar o museu da arte onde, ao chegar, fiquei encantada com as obras que mostravam as paisagens. Gostei tanto daquela obra que mostrava as luzes da cidade de São José dos Campos! Eu ainda consigo lembrar direitinho, como se fosse hoje.
  No museu de esportes, os troféus me trouxeram à mente a idéia de que podemos vencer sempre quando nos esforçamos. Também visitamos as igrejas e os museus de artes sacras, que me fizeram viajar na história e pintar um quadro em minha mente de como seria estar lá, quando tudo começou.
  Foi um excelente passeio embora um pouco cansativo porque passamos por esses lugares a pé.
Aprendi muito, pois conheci lugares que eu nunca tinha imaginado que existiam na cidade onde eu nasci.
Percebi melhor que, na cidade que eu amo, posso desfrutar de coisas muito boas. Coisas que só minha São José pode me proporcionar.
  Esse passeio também foi marcante para mim porque foi um dia em que consegui ficar mais próxima da minha professora, pois ela também marcou a minha vida por ser tão especial.
  Além de me ajudar a aprender, agora só me deixou saudade, por que nesse mês de outubro irá fazer um ano que ela cumpriu a sua missão aqui na terra.
  Deixou a sua marca no meu coração e pelos conhecimentos que ela me passou consigo escrever esse relato sobre as pessoas que eu amo da cidade que eu amo.

FOTOGRAFIA


Uma conquista Inédita, digna de quem trabalhou muito e conquistou através de muito esforço,
garra e superação, mostrando que a união vence todos os obstáculos. Obrigado meninas pela
conquista e por representar e apresentar o nosso time e nossa cidade à América.



PINACOTECA

Geraldo Magela

Geraldo Magela é mineiro. Seu trabalho pode ser encontrado na Feira da Praça da República, tradicional ponto turístico na Capital paulista. Sua pintura é colorida, um primitivo rico, representativo.

sábado, 26 de novembro de 2011

EDITORIAL

Caro Leitor!

O Visão Vale neste mês de novembro traz em suas páginas, matérias que visam conscientizar e informar sobre temas atuais que podem fazer a diferença em sua vida. Procure participar com sua família e comunidade, seja no voluntariado, no combate as drogas, ações que promovam a preservação do meio ambiente e eventos culturais.
Boa Leitura!!!















20 de novembro dia nacional da

Consciência Negra

``Quase acreditei que não era nada, ao me tratarem como nada.

Quase acreditei que não seria capaz, quando não me chamavam, por acharem que eu não era capaz.
Quase acreditei que não sabia, quando não me perguntavam por acharem que eu não sabia.
Quase acreditei ser diferente entre tantos iguais, entre tantos capazes e sabidos, entre tantos que eram chamados e escolhidos.
Quase acreditei estar de fora quando me deixavam de fora por que...que falta fazia?
E de quase acreditar adoeci; busquei ajuda com doutores, mestres, magos e querubins.
Procurei a cura em toda parte e ela estava tão perto de mim.
Me ensinaram a olhar para dentro de mim mesmo e perceber que sou exatamente, como os iguais que me faziam diferente.
E acreditei profundamente em mim.
E tenho como dívida com a vida fazer com que cada ser humano
se perceba, se ame, se admire, como verdadeira fonte de riqueza.
Foi assim que cresci: acreditando, sou exatamente do tamanho de cada ser humano.´´


“A raiz do meu país era multirracial, tinha índio, branco, amarelo, preto
Nascemos da mistura então porque o preconceito?
Barrigas cresceram, o tempo passou...
Nasceram os brasileiros cada um com a sua cor
Uns com a pele clara outros mais escura, mas todos viemos da mesma mistura”.

(Gabriel, o Pensador, Lavagem Cerebral)


Homenagem

As pessoas que lutaram e lutam pela igualdade racial

Cada dia é o dia do julgamento, e nós, com nossos atos e nossas palavras, com nosso silêncio e nossa voz, vamos escrevendo continuamente o livro da vida. A luz veio ao mundo e cada um de nós deve decidir se quer caminhar na luz do altruísmo construtivo ou nas trevas do egoísmo. Portanto, a mais urgente pergunta a ser feita nesta vida é: ``O que fiz hoje pelos outros?´´

Martin Luther King


Frase do Mês

Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados por sua personalidade, não pela cor de sua pele.

Martin Luther King

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Crônica - Rita Elisa Seda

   Hoje, um filósofo me ensinou uma nova maneira de entender o Amor!
   Ele me disse que o amor não preenche. Essa nova perspectiva não me cativou. Daí, ele... o filósofo, me explicou que se o amor preenchesse o vazio que existe em nós, parávamos, ficávamos no lugar, satis-feitos, não haveria procura, nem mesmo evolução.
   Mas, o ser humano é insa-tisfeito por natureza. Se algo fica completo aqui ele abre um buraco ali, à procura de algo.
  Já o amor... o que é então?
  Nessa filosofia de poucos, dos graduados em Ética do Amor, existe uma explicação lógica: o Amor é uma alavanca. É o que impulsiona a continuar, é o que apóia. Com a certeza de que o Amor está à disposição, o ser humano se arrisca a lugares distantes, a sonhos que, antes, impossíveis, com o apoio do Amor – meramente prováveis!
  Quando criança o Amor não tem medidas, na adoles-cência o Amor é necessidade, na fase adulta o Amor é compreensão e na velhice o Amor é paciência, alavancas que impulsionam as fases da vida.
  O Amor respeita a identidade humana, por isso não preenche. É a lógica: o Amor é sempre Amor e o humano é sempre humano. O sentido do Amor é garantir a continuação da vida, impulsionando, animando, sendo apoio.
  O ser humano é pedra, o Amor é o rio que tira as arestas da dor, que torna a pedra lisa e redonda, que move a pedra no leito e a leva para o oceano. Sem precisar, para isso, ser pedra também. Sem a dureza e a rigidez humana, o rio é suave, flexível, canoro... é o puro Amor.
  A pedra no leito do rio é esculpida pelo Amor. A pedra à margem, fora do rio, é pontiaguda e seca. O rio canta melodias de paz enquanto impulsiona a pedra a rolar para lugares mais amplos... a cami-nho de um oceano de possibilidades.
  O humano nasce pedra e morre pedra. Depende do rio para sua lapidação. O Amor que envolve a gema bruta que corre pelo rio em busca de novo horizonte é o mesmo que abraça o cascalho roliço que permanece no fundo do leito do rio.
  Deixar-se levar pelo Amor é tarefa difícil, só a pedra que confia se deixa levar pela correnteza, mesmo que não conheça o destino do rio, mesmo que à frente caia em cachoeira, passe por corredeira, confia seu destino ao Amor, não se importa com o fim, sabe apreciar o caminho.


Autores do Vale

``Escrever é um ato solitário, é colocar-se em palavras. Palavras são como folhas de plátano soltas ao vento... em direção aos novos horizontes. Deixá-las voando irreverentes, sem cordas para serem puxadas e sem lugar determinado para pousarem, sempre a favor do vento. Assim é o ato da escrita, deixar fluirem palavras que, voando devagar, ao cair, adubarão terras distantes.´´

Rita Elisa Seda


Cidadã das palavras, gosta de ler e escrever. Escreve para alguns jornais e tem oito livros publicados. Gosta de filosofia, poesia, crônica, romance e contos.
Jornalista, cronista, romancista, poeta, contista, biógrafa e sonhadora.


Pertence à UBE - União Brasileira de Escritores; à REBRA - Rede de Escritoras Brasileiras; uma das funda-doras da AVLA - Academia Valeparaibana de Letras e Artes, pertence à Academia Joseense de Letras - AJL. É filha, esposa, mãe e avó! Bom demais... em todos os tempos!

Fotografia


Deus permita que seus olhos
sempre vejam além do que está a sua frente!!!

Existem momentos em nossa vida que, por mais que queiramos, não conseguimos enxergar o óbvio...
O Semeador de Estrelas é uma estátua localizada em Kaunas, Lituânia.
 
 
 
 
 
Durante o dia
passa desapercebida...  



... Mas quando a noite chega,
a estátua   justifica seu nome...


 Que possamos sempre ver além daquilo que está diante de nossos olhos, hoje e sempre!!!
"Às vezes, nossa vida é colocada de cabeça para baixo, para que
possamos aprender a viver de cabeça para cima."

Respeitar a visão do outro, em qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter. 'As pessoas são diferentes, agem diferente, e pensam diferente. Nunca julgue. Apenas compreenda.

Projeto Anti-Droga

No dia 6 de novembro o Visão Vale acompanhou a Escola Municipal Maria Amélia Wakamatsu do bairro Campos de São José ao Parque Santos Dumont, em uma ação para conscientização e combate as drogas, um projeto criado pela prefeitura, reunindo várias escolas municipais e particulares em uma caminhada, que com muita alegria e descontração trouxe muita informação através de cartazes e gritos de guerra das escolas, chamando a atenção das pessoas que ali estavam.


``Combater o uso de drogas e suas
conseqüências são tarefas árduas, que
exige o esforço do poder público, das
organizações privadas e
dos cidadãos em geral.´´


Veja as fotos do evento!




  
PARABÉNS à todos que participaram!

domingo, 20 de novembro de 2011

Festa das Crianças

Torneio de futsal em
comemoração
ao Dia das Crianças



No dia 9/10 domingo realizou-se na escola estadual Prof Valmar Lourenço Santiago no bairro Campos São José com o apoio do Programa Escola da Família, um torneio de futsal em comemoração ao dia das crianças onde elas e os adultos presentes tiveram um momento de lazer e descontração, teve até bolo oferecido pela ADB Associação Desportiva Belvedere (A escolinha de Futebol do bairro que tem a coordenação do treinador Jairo)

Muita Alegria e Descontração

        











 


 
 
 
Entrega da primeira Doação

Neste evento foi entregue ao terinador Jairo, pelas mãos da nossa gerente publicitária Cleusa Sales um jogo de uniforme, foi um de seus primeiros contatos para ajudar a escolinha de futebol Belvedere do Campos de São José os meninos ganharam um jogo de uniforme cedido por uma pessoa que ajuda muito o bairro. As crianças ficaram muito felizes e prometem empenho e muita garra nos campeonatos do ano que vem!

  
 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

VOLUNTARIADO

Um espaço para o exercício da cidadania

   No Programa Escola da Família, a abertura das escolas, aos finais de semana, garante um espaço público que estimula a participação cidadã no desenvolvimento de atividades sociais, possibilita que a própria comunidade possa gerir-se e fomenta presença na construção e condução do Programa, aliando forças entre a sociedade civil e o Poder Público.

   O Programa Escola da Família constitui-se como um espaço para o exercício da cidadania e uma possibilidade para a ampliação de horizontes culturais das comunidades. Por isso, tem o voluntariado como um de seus pilares.

  Atuando no campo da cidadania, o voluntariado aprofunda o compromisso de todos com a coletividade, fortalece as políticas públicas, contribui para ampliar as perspectivas de vida das comunidades, disseminando uma cultura de paz.
  Pessoas de diferentes idades, da comunidade ou de empresas, se propõem a realizar, por exemplo, cursos e oficinas, colaboram nas atividades administrativas, entre outras ações.
  A multiplicidade das atividades oferecidas pelos voluntários é enorme. De acordo com a necessidade da comunidade, elas são rapidamente adaptadas, pois, no Programa Escola da Família, educadores e voluntários, juntos, têm autonomia para a realização das ações.
  Voluntários: entrem em contato com uma Escola participante do Programa Escola da Família.
  






Escola Estadual Profº Valmar Lourenço Santiago
Rua Dantas Luiz do Prado, 345
Campos de São José, São José dos Campos,
CEP12226-553     (12) 3902-2460


















Empresa: entre em contato com a Coordenação do Programa pelo
e-mail escoladafamilia@fde.sp.gov.br

terça-feira, 8 de novembro de 2011

REFLEXÃO

Mês de novembro, mês em que tivemos um feriado para lembrar dos nossos entes queridos, que não se encontram mais em nosso meio. Muitos se assustam com a morte, mas Jesus nos dá poder para vencê-la. Podemos ver na Bíblia, no livro de Lucas capítulo 10 versículo 25 um acontecimento que com-prova e nos dá a certeza da vida eterna.
  Um certo homem, intérprete da lei ou seja um ``Doutor da lei´´ se levantou com o intuito de por Jesus à prova e disse-lhe:
  - Mestre o que farei para herdar a vida eterna?
  E Jesus sabendo quem ele era, respondeu-lhe com outra pergunta.
  - O que está escrito na Lei? Como tu a interpreta?
A isto respondeu:
  ``Amarás o Senhor teu DEUS de todo coração, de toda sua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento. E amarás o teu próximo como a ti mesmo´´.
  Então Jesus lhe disse:
  - Respondeste corretamente, faça isto e viverás!
  E nós?! Será que podemos responder a esta pergunta, será que estamos praticando estes mandamentos? 
  Pense nisso! Só assim conseguiremos alcançar a vida eterna.
 ``Jesus foi, é e sempre será´´

Cicero Félix Nascimento

reflitir, pensar e crescer

  Um caminho só é percorrido se passo a passo for trilhado até o fim o mesmo acontece com a casa, tijolo por tijolo ou um livro, palavra por palavra. Jesus amou até o fim e disse no final: “ Está consumado ” ( Jo 19:28 ). Quem pode dizer que tudo está consumado? Começamos um curso e não concluímos, começamos um trabalho e não terminamos. Por quê? O importante é caminhar hoje, amanhã e depois.

Uma vez que conhecemos a Jesus como Salvador, entramos pela Porta da Salvação (Jo 10:9).
``Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens´´.
Ao passarmos pela Porta, que é Ele, temos um caminho a percorrer, e esse Caminho, também é Jesus (Jo 14:6). Disse-lhe Jesus: ``Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai, senão por mim. O caminho é apertado, mas é o único que nos leva ao Pai (Mt 7:13-14). Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e
muitos são os que entram por ela;
E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.  

MÚSICA

AS PALAVRAS

Vanessa da Mata

( C Am F G )

As palavras saem quase sem querer
Rezam por nós dois
Tome conta do vai dizer
Elas estão dentro dos meus olhos
Da minha boca, dos meus ombros
Se quiser ouvir é fácil perceber...

F G
Não me acerte, não me seque

C Am
Me dê absolvição

F G C
Faça luz onde há involução,

F
Escolha os versos

G C Am
Para ser meu bem e não ser meu não

F G C
Reabilite o meu coração...

( C Am F G )
Tentei, rasguei sua alma e pus no fogo
Não assoprei, não relutei
Os buracos que eu cavei não quis rever
Mas o amargo delas, resvalou em mim
Não deu direito de viver em paz
Estou aqui para te pedir perdão...

F G
Não me acerte, não me seque

C Am
Me dê absolvição

F G C
Faça luz onde há involução,

F
Escolha os versos

G C Am
Para ser meu bem e não ser meu não

F G C
Reabilite o meu coração...

( C Am F G )
As palavras fogem se você deixar
O impacto é grande demais
Cidades inteiras nascem a partir daí
Violentam, enlouquecem não me fazem dormir
Adoecem e curam, não me dão limites
Vá com carinho, no que vai dizer...

MEIO AMBIENTE

IVANI  IZIDORO

Visita clandestina

Foram várias noites de perseguição: a cachorra correndo dentro de casa e o meu sono tentando vencer os latidos que insistiam em me levar para a cozinha...
  Desconfiava que tínhamos um clandestino de quatro patas a bordo de nossa casa, provavelmente , um roedor.
  Baby farejava e saia pela casa em desespero, pior: quando achava a persona não grata em patas e conteúdo, corria para cima da gente na cama! (Por medo ou para chamar? Ainda fico na dúvida).
  Graças sejam dadas pela mudança de hábito do intruso de noturno para o matutino!
  Naquela manhã de quinta-feira, após a única noite bem dormida da semana, levantei disposta a uma caminhada.
  E, minha parceira de andanças resolveu começar a fuçar a casa inteira, chegando até perto do meu carro .
  Late, que late, que late!
  Era hora? Com a vizinhança dormindo, não tive outro jeito a não ser ir atrás da cachorra para que parasse de latir.
  Abri o capô do carro , surpresa: dentro havia um gato .
  Tirei o intruso do carro e o coloquei para fora da minha casa.
  Entrei para colocar o tênis e a Baby ainda incomodada me acompanhou, de repente saiu correndo de novo.
  Late, que late, que late!
  Abri o capô e novamente lá está o gato...
  A mesma coisa: tirei o intruso e o coloquei para fora da minha casa.
  Fui completar o par de tênis nos pés e Baby ficou do lado do carro, resmungando...
  Sai com a corrente na mão e ela late, late. ..
  Abri o capô e lá estava novamente: o gato!
  - Muito bem, desisto, seu mocinho! Mas, quando voltar, vou precisar ligar o carro e você vai ter que achar outro lugar ou vai virar pastel!
  (A defensora dos animais dentro de mim já tinha sido esquecida )
  Aos protestos da minha amiga cachorra, fomos caminhar e na volta abri o capô: o gato não estava lá e feliz, senti o problema resolvido !
  Mas, sorte a minha! Resolvi passar no supermercado antes de ir ao trabalho.
  Peguei a chave, liguei o carro e nada. Não funcionava.
  - Danado gato, fui sabotada!
  Abri o capô novamente , olhei, analisei, nada entendia do assunto, consertei da melhor forma: chamei o mecânico eletricista!
  Ele, já acostumado aos meus pedidos de socorro, veio rápido e enquanto consertava meu carro sabotado, fui para dentro de casa.
  De repente, escutei os berros vindo da garagem. Fiquei assustada, pois meu amigo eletricista sempre é muito tranqüilo. Lembrei do gato .. e, corri para fora!
  Quando sai, cena inédita: Renato segurava uma ratazana com um alicate.
  - Estava dentro do carro, atrás da bateria, ele roeu o cabo, por isso o carro não pegava!
  Na mesma hora, leitora de Agatha Cristie, senti o sabor de ser desvendadora de mistérios:
  Aquela ratazana, era a persona não grata que estava dentro de casa . Naquele dia ao mudar seus hábitos, correu para dentro do carro fugindo da Baby. O gato tentando conseguir o café da manhã, entrou dentro do carro e a cachorra? Atrás do gato e da ratazana!
  Mistério resolvido, cadáver estirado e registrado em nosso diário, percebo a chateação do Renato.
  - Aconteceu alguma coisa?
  - Eu não devia ter matado amigo meu!
  - Amigo?
  - É, um rato largado..... Coitado! Eu não poderia ter feito isso! Sou membro, ou melhor, presidente dos RATOS LARGADOS moto-clube.
  Lembrei da sua jaqueta com um ratinho e da sua tatuagem de rato no braço e dei graças a Deus: ali estava um homem que é capaz de deixar sua ideologia para fazer o necessário!
  Fica um consolo animal: mesmo um rato sem teto, pode ter um defensor por perto!

IVANI IZIDORO

PINACOTECA

Claudionor Itacaramby


Claudionor Itacaramby nasceu em Goiás em 1927 e veio para São José dos Campos em 1955, onde trabalhou no CTA e depois na Embraer, na área de projetos. Em 1963 passa a cursar a Escola de Belas Artes até 1968, e nunca mais abandona a sua atividade de artista plástico. Registra imagens e impressões das paisagens brasileiras que um dia poderiam se perder, pois, nos quarenta anos em que aqui viveu, assistiu a mudanças no cotidiano que o impressionaram.
  Itacaramby era um artista expressionista e abusava das cores tropicais em suas aquarelas iluminadas pelos tempos das suas memórias goianas.
  Participou de exposições em Bienais em São Paulo, de várias coletivas, algumas em São José dos Campos e em cidades e capitais de outros estados. Esteve em exposições no Canadá, França, Inglaterra, Espanha, Portugal e Estados Unidos.
  Claudionor Itacaramby faleceu em Março de 2002.

Receita Culinária

Rocambole de carne

com caldo de carne


INGREDIENTES

MASSA

· 1/2 quilo de carne moída
· 2 potinhos de caldo de carne KNORR
· 1/2 pimentão vermelho pequeno picado
· 1/2 pimentão amarelo pequeno picado
· 1 colher (sopa) de cheiro-verde picado
· 2 colheres (chá) de molho de mostarda
· 2 ovos
· 1 xícara e meia (chá) de farinha de rosca

RECHEIO

· 1 cenoura pequena ralada no ralo grosso
· 50 g de queijo mussarela fatiado
· 50 g de presunto fatiado

PARA ENROLAR:  Filme plástico

MODO DE PREPARO 

  Preaqueça o forno em temperatura média (180ºC). Em uma tigela, coloque a carne, os potinhos de caldo de carne KNORR, os pimentões, o cheiro-verde, a mostarda, os ovos e a farinha. Misture até ficar homogêneo.Reserve. Abra a carne sobre filme plástico, formando um retângulo (31 x 21 cm). Reserve.
  Distribua, sobre a carne, as fatias de presunto e a mussarela sobre elas. Espalhe a cenoura e enrole como rocambole, com auxílio do filme plástico. Coloque em uma assadeira grande (40 x 28 cm) e retire com cuidado o filme plástico, sem desmanchar o rocambole.
  Leve ao forno por 1 hora e 15 minutos ou até dourar a superfície.
  Coloque o rocambole em uma travessa. Sirva quente.

BICHO DE ESTIMAÇÃO

Esta é a Marry, uma gata da raça Maine Coon




  Originalmente um gato de trabalho, o Maine Coon é resistente, rústico, capaz de suportar as interpéries. Seu pelo é macio e seu corpo muito bem proporcionado, de aparência retangular e balanceada, sem partes exageradas em tamanho.
    O Maine Coon é musculoso, de tamanho grande. As fêmeas, geralmente são menores que os machos. Os olhos da raça Maine Coon são grandes e expressivos. As cores dos olhos são verdes ou douradas.
    É um gato de fácil adaptação, e essencialmente muito amigável. Sua pelagem é sedosa, caindo levemente. É curta nos ombros e mais longa na região do estômago.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Editorial


Caro Leitor
Na cidade que mais cresce, onde as construtoras trabalham em ritmo frenético, onde os arranha-céus que normalmente possuem caráter multi-funcional, sendo capazes de abrigar estabelecimentos residenciais, comerciais, de serviços, entre outros, constitui-se em geral como uma referência ou marco de que a cidade está se verticalizando, e começam a chegar aos bairros mostrando o crescimento e desenvolvimento da nossa querida São José dos Campos. E com o progresso surgem milhares de oportunidades, mas também nos dá o alerta de que a cidade daqui alguns anos terá campos apenas em seu nome, pois os tijolos, o asfalto e o concreto estão cobrindo nossa terra.
  Me lembro como era gostoso jogar uma partida de futebol nos campos da Vila Industrial, onde havia alegria e diversão, hoje ali fica o Hospital Municipal, onde não há mais diversão, há no mínimo alívio para dores.
  Lembro-me ainda dos rios e da pescaria que na zona leste havia, aos domingos íamos para o Novo Horizonte de bicicleta para um refrescante banho em suas águas limpas que cortava o Capão Grosso, enfrentávamos estrada de terra e para aliviar o sol, encontrávamos no meio do caminho uma enorme formação de bambuzal que nos dava um refresco em dias de sol. Hoje não há mais o bambuzal, o refresco vem dos prédios e a aventura que durava de 40 minutos à 1hora de bicicleta naquela estradinha, hoje se faz em 15 minutos de carro ou ônibus, e o que dá mais tristeza é que ao chegar ao rio em tão pouco tempo, ele não está mais lá.
  Os amigos do caminho alguns ainda encontro, outros já se foram, tenho saudades daquele tempo e tenho certeza de que os que tem mais idade do que eu também, não da falta de dinheiro daquela época ou das dificuldades, mas das alegrias de viver com tão pouco mas com muita qualidade de vida. Mas como o poeta já disse ``a vida não para`` vamos em frente que DEUS nos ajude nestes novos tempos. Parabéns minha cidade querida mesmo com tanta mudança é um orgulho e um enorme prazer dizer que sou Joseense.

Sales Júnior

Crônica - Rita Elisa





O protagonista de toda crônica gastronômica é o fogão à lenha. Não tem como desviar desse símbolo máximo de satisfação... sim... em todos os sentidos.


  Pelo olfato, o cheiro da fumaça me leva às brincadeiras de criança, onde minha irmã Letícia e eu, no quintal, fazíamos nosso fogãozinho, com dois tijolos, gravetos e papéis velhos. Acendíamos o fogo que cozinhava nossa comidinha. Coisas simples: panela - uma simples latinha de massa de tomate; alimento – arroz. Em questão de minutos ficava pronto o mais delicioso arroz, defumado pela fumaça de sonhos que, por alguns instantes, nos deixava ser gente grande.
Pela audição, o som do crepitar das chamas, os estalos das madeiras sendo queimadas, até hoje são músicas para os meus ouvidos.
  Pelo tato, sentar-me no ban-quinho em cima do primeiro plano do fogão e lá ficar me esquentando.    Primeiro coloco as mãos frias quase que diretamente no fogo, até que fiquem vermelhas de tanto calor, depois eu as trago para o corpo e aqueço meu rosto, meus braços, minhas pernas e, até mesmo, meus pés calçados.
  Pela visão, os desenhos que as labaredas fazem sempre me fascinam. Vejo de tudo nessas línguas amarelo/avermelhadas que sobem e descem, com elas eu danço valsa.
  Pelo paladar... chego a dizer que toda comida ganha iden-tidade caipira quando feita no fogão à lenha. De um simples feijão a um bom tacho cheio de doce de abóbora, tudo fica mais do que especial. Quem resiste a levantar a tampa de um caldeirão com feijoada só para dar uma espiadinha na iguaria? Es-piar com os olhos, provar na concha da mão, cheirar com vontade... até a barriga roncar.
  Pelo sexto sentido, esse que dizem que só nós mulheres têm (mas, já vi homens com esse dom), basta ficar ao lado de um fogão à lenha para as ‘estórias’ surgirem, algumas pinçadas dentro de uma antiga mala de couro, em um velho baú de madeira ou em uma caixa de papelão. São contadas em voz baixa, pela mãe... ou pelas avós, tias e primas que sempre têm um ‘causo’ a mais para marcar na nossa lembrança. A roda de prosa em volta do fogão à lenha é um ato cognitivo que vem de nossos mais antigos antepassados, desde a época dos homens da caverna, quando sentavam em volta de uma fogueira para se aquecerem, abrigar, alimentar e conversar. Assim somos até hoje. Experimente. Suas lembranças mais profundas surgirão e você dará voz às ‘estórias’ oriundas dos seus ancestrais. Dizem que para que isso aconteça devemos deixar um lugar vago, pode ser uma cadeira ou banquinho, sempre vazio, para que um parente antigo, falecido, venha alimentar o as chamas... do fogão e da nossa alma!




 
 
 
 
 
 
Rita Elisa
Cronista, Poeta, Biógrafa
Fotografa, Pesquisadora
 

terça-feira, 16 de agosto de 2011

POESIA

Louva-deus
















A esperança visitou Clarice,
ajoelhada como um louva-deus.
A esperança me apareceu,
no vôo verde de uma borboleta.
Vibrou as asas verdes, verdes, verdes,
e assim me disse e desafiou:
“não aprendeste a lição da pedra,
que se desgasta ao lamber da água?”
Ah! Esperança, como és ligeira,
roças a alma com tuas asas leves,
mas logo voas ao sabor da brisa,
aceno terno de promessas feitas
e já desfeitas no correr do dia.

Olga de Sá

Do livro: Coisas Caladas


A poeta Olga de Sá é doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1983) e pós graduada em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1986). Atualmente é diretora geral – Faculdades Integradas Teresa D´Avila e do Instituto Santa Teresa, de Lorena, SP.

PINACOTECA

A ARTE NAÏF
















Sônya Mello

 Sônya Mello é artista plástica que tem trabalhos em segmentos na Arte Naïf, traduzindo imagens em verdadeiras obras de arte que pontuam ricos detalhes na tela.

 Sônya participou de exposições coletivas e individuais expondo quadros onde predominam as cidades do Vale do Paraíba. Atualmente participou de vernissage na Casa de Cultura Chico Triste.
 Seus quadros fazem parte de vários acervos particulares.

  Aos que desejam adquirir uma tela com o timbre artístico de primeira qualidade acesse o blog

veja com qual delas você se identifica e arrume um lindo espaço para pendurar a obra. Eu já tenho a minha!

  Arte Naïf ou “Arte Ingênua” é a arte da espontaneidade, da criatividade autêntica, do fazer artístico sem escola nem orientação, do autodidata, portanto é instintiva e onde o artista expande seu universo particular. Arte Naïf (arte ingênua) é o estilo a que pertence a pintura de artistas sem formação sistemática. Trata-se de um tipo de expressão que não se enquadra nos moldes acadêmicos, nem nas tendências modernistas, nem tampouco no conceito de arte popular.
CARACTERÍSTICAS
  A pintura naïf se caracteriza pela ausência das técnicas usuais de representação (uso científico da perspectiva, formas convencionais de composição e de utilização das cores) e pela visão ingênua do mundo. As cores brilhantes e alegres - fora dos padrões usuais -, a simplificação dos elementos decorativos, o gosto pela descrição minuciosa, a visão idealizada da natureza e a presença de elementos do universo onírico, são alguns dos traços considerados típicos dessa modalidade artística.

IVANI IZIDORO

Licença  vida!

  Para todo aquele que trabalha, merece o suor de seu rosto...
  E direito, é direito!
  Particularmente acredito no poder do reconhecimento. É atitude humana inspirada pelo divino.
  Bom, muitas vezes o reconhecimento vem pela força da persistência e da presença competente, do carisma e do amor. Essas qualidades quebram até regras rígidas ...
  Então, não poderia deixar de contar sobre Dinha ....
  Outro dia, quando cheguei na escola, todos estavam falando dela.
  A diretora e a orientadora, comentavam que tinham ficado além do horário, preocupadas com Dinha.         Passando muito mal , só foram embora quando ela ficou aos cuidados do segurança da noite.
  Dinha era vizinha de nossa escola, nos acompanhava de longe e aos poucos foi fazendo amizade, ajudando aqui, ali...
  Os nossos seguranças, contrariando as regras de dividir o turno com outros, foram apreciando a presença constante e principalmente seus ouvidos atentos e discrição...
  Assim, foi admitida como segurança noturna da escola, sem registros e poucos proventos.
  A presença e o carinho no seu serviço diário, não passaram desapercebidos pela diretora. E mesmo sabendo das regras, relutava em man-dar embora a Dinha - sua funcionária clandestina.
  Veio a maternidade! Para Dinha, a felicidade da maternidade não foi uma boa notícia!
  Sem casa, sem ninguém para ampará-la, passou a ficar mais tempo na escola, não parando nenhum dia e em completo silêncio teve seus 4 filhos .
  Preocupação, susto, medo... adoece?
  Claro que adoece! Ninguém é de ferro!
  A doença da Dinha eram susto e medo!
  O segurança Gláucio confirmou este diagnóstico e felizmente conseguiu curar a nossa querida adoentada com remédios caseiros aprendidos de um livro .
  E foi diante dessa história, que quem da escola não sabia da existência da funcionária clandestina, ficou sabendo!
  Um triste detalhe: quando todo mundo fica sabendo, sempre aparece alguém para lembrar das regras! Ou seja, Dinha não podia ficar!
  Para o saber de alguém: Toda mãe que trabalha, tem direito a 6 meses de licença maternidade!
  Mesmo se não valer para a nossa ótima funcionária, porquê nasceu cachorra, o fato é que ela tem direitos!
  Principalmente ao direito da Posse responsável!
  Vou além: mesmo que ela não fosse um animal fantástico e adotado pela escola, teria direitos por ser simplesmente - vida!
   Cuidar do meio ambiente é isso: respeitar os direitos de VIDA de tudo o que nos rodeia: vegetal, mineral e animal! Cuidado aquecedor de alma, cuidado aprendido com o Criador e necessário na buca de um pedacinho de paraíso!
  Quase ia esquecendo ... Esta história tem um final feliz:
  Dinha foi adotada, seus filhos também!
  Não trabalha mais na escola, mas de vez em quando passa por aqui para matar a saudade!
  Ou seja: Foram felizes para sempre!
  (Assim espero!)

Os Dez Mandamentos da

Posse Responsável de Cães e Gatos

1. Antes de adquirir um animal, considere que seu tempo médio de vida é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados.

2. Adote animais de abrigos públicos e privados (vacinados e castrados), em vez de comprar por impulso.
3. Informe-se sobre as características e necessidades da espécie escolhida – tamanho, peculiaridades, espaço físico.
4. Mantenha o seu animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua. Para os cães, passeios são fundamentais, mas apenas com coleira/guia e conduzido por quem possa contê-lo.
5. Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao veterinário. Dê banho, escove-o e exercite-o regularmente.
6. Zele pela saúde psicológica do animal. Dê atenção, carinho e ambiente adequado a ele.
7. Eduque o animal, se necessário, por meio de adestramento, mas respeite suas características.
8. Recolha e jogue os degetos (cocô) em local apropriado.
9. Identifique o animal com plaqueta e registre-o no Centro de Controle de Zoonoses ou similar, informando-se sobre a legislação do local. Também é recomendável uma identificação permanente (microchip ou tatuagem).
10. Evite as crias indesejadas de cães e gatos. Castre os machos e fêmeas. A castração é a única medida definitiva no controle da procriação e não tem contraindicações.