segunda-feira, 28 de março de 2011

Editorial

Caro Leitor!

  A vida nada mais é que um carnaval de emoções, acumuladas dentro de uma caixinha, que ao iniciar seu batuque em um ritmo incessante nos da força suficiente para aguentar o desfile de acontecimentos diários que nos fazem chorar, rir, viver emoções constantes.
  Todos os dias temos a oportunidade de entrar em uma nova avenida para dar o melhor de nós. E que ao entrar nesta avenida possamos carregar nosso destino como uma porta bandeira cheia de amor pela sua escola, e no final da avenida avistaremos o mestre sala nascer no horizonte.
  Não podemos deixar de homenagear as mulheres, essas superpoderosas, verdadeiras guerreiras que lutam pela igualdade e assumem cada dia mais papéis importantes em nossa sociedade.

Parabéns !

A vida nada mais é
que um carnaval de emoções

  É difícil pensar que muitas pessoas saiam de suas casas para cair na folia, se elas não têm nem mesmo algum motivo para sorrir?
  Observando de um plano mais geral é totalmente insano e absurdo que num país com mais de 40 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza, índices de assassinatos em ritmo de grandes guerras, tantas carências, mazelas governamentais e insensatez corporativa privada, uma nação ouse separar um espaço para grandes festas, boa parte delas patrocinada pelo poder público. Afinal, não obstante a clareza do surreal que é este momento de carnaval, principalmente no nosso país, o que o justifica, porque ele ocorre?
  Eu creio que para responder as indagações acima temos que lançar reflexões no nosso dia a dia. Vamos pensar, será difícil encontrar pessoas que todos os dias carregam desgostos da vida, contudo, seja em razão do trabalho, para preservar a família, para dar forças aos filhos ou amigos, ou ainda apenas para se inserir e manter status que simula e modifica a expressão dos seus sentimentos? Eu creio que a resposta é não, não é difícil. Boa parte das pessoas, desde o momento que acordam, vestem a fantasia, sem brilho, sem glamour, sem prêmio do júri.
  Estes seres sorriem, ficam bravos, até choram ou demonstram euforia simplesmente porque precisam disso para sobreviver, não porque sentem. E du-rante todo dia, ao carregar o fardo desta fantasia perene, não se ouve os sons dos clarins, nem tambores para dar o ritmo, leveza e alegria a jornada, há apenas o som mudo da vida.
  Vamos mais longe, o próprio ser humano como tal, estuda, trabalha, faz política, cria religiões, partidos políticos, regras, leis, moral e tudo pra que fim? Para morrer. Ou melhor, para distrair-se e esquecer-se da própria mortalidade, o ser humano inventa milhões de problemas, alguns reais e outros apenas criados artifi-cialmente. Num truque burlesco vive pensando numa vida eterna, nada mais que um artifício para não encarar a própria finitude. Mas outra música de carnaval nos diz “Roda, roda e avisa que a vida é um sonho que vai terminar...” E o folião, ao contrário de nós na nossa fantasia do dia a dia, não se ilude, ele sabe que está vivendo um “sonho feliz” de poucos dias que logo vai acabar. Talvez isto explique porque boa parte das antigas marchas de carnaval falava de saudade, de dor e do fim, porque enquanto pulam e sambam, eles sabem que a dura realidade os espera. “Vê, turbilhão desta vida passar. Vê, os delírios dos gritos de amor. Nessa orgia de som e de dor”.
  O fantasiado que vive depois do carnaval, é tão louco que às vezes acredita que vive mesmo uma realidade.
  Diante de tudo isso, vistam-se, vão às ruas, clubes, bares, ladeiras correndo atrás do bloco ou até mesmo do trio elétrico, enlouqueçam, mas ao menos neste período, cônscios da loucura, cientes que a alegria tem data marcada para acabar, numa lucidez rara que bem poderia ser aplicada no tétrico carnaval diário.
  Vamos brincar sim, pois como dizia Getúlio Cavalcanti ás vezes brincar carnaval é a única coisa que faz da vida de muitos, algo singular e especial.
  “Não deixem não, que o bloco campeão, guarde no peito a dor de não cantar. Um bloco a mais é um sonho que se faz o pastoril da vida singular.”
  E viva ao carnaval!

Adriano Cabral

Rita Elisa - Crônica

  São os causos de família que sempre nos despertam para uma boa prosa em volta de uma fogueira, no quintal de casa, ou no terreiro do sítio. Em uma dessas ‘contações de estórias’, fizemos a proposta de um tema para puxar pela lembrança, e o escolhido foi religião. Pronto, dizem que política e religião não se discutem, mas como não era mesmo causo de discussão, era só uma vaga lembrança de alguns fatos familiares sob o prisma religioso, aceitamos o tema. Então, lembrei-me, como se fosse ontem, de um causo verídico, desses que não podem faltar numa roda de prosa. Foi na época de Corpus Christi, na verdade na arrumação da rua para a procissão. Como é de praxe, minha família participa há várias gerações do processo de ornamentação das ruas. O que não é fácil porque as ruas são pavimentadas com para-lelepípedo. Minha mãe é artista da melhor estirpe, sabe desenhar, pintar e fazer uma boa arte. Foi minha primeira professora de Educação Artística, isso lá pela década dos anos 1960... deixemos isso de lado, senão fico mais velha do que penso. O causo que vou contar não faz tanto tempo assim, é mais recente.
  Minha mãe levantou-se cedo, antes do sol raiar, para ajudar na preparação do tapete na rua. Dessa vez ela esmerou-se em reproduzir, no entroncamento de duas ruas, a figura de um carneiro: o símbolo do Bom Pastor. Foi com agilidade de artista que desenhou com carvão uma verdadeira obra de arte. E veio a novidade... o carneiro ia ser preenchido com pipoca. Isso mesmo... minha mãe preparou cinco espigas de pi-poca, bem estouradas, levou-as em uma bacia enorme para preencher o carneiro, o último item a ser composto, já que os tapetes laterais das duas ruas já estavam finalizados, só faltava mesmo o carneiro. Acontece que o desenho era imenso, mamãe foi preenchendo a cabeça, depois o pescoço, o corpo foi tomando forma, lindo, parecia um carneiro de flocos de neve, as pessoas passavam e ali paravam admiradas. Mamãe de joelhos, não perdia tempo, ia completando o desenho, enquanto tinha de ralhar com alguns moleques de bicicleta que teimavam em ‘tentar’ passar por cima do tapete, e ainda por cima alguns cachorros que pisavam em tudo, sem dó. O carneiro tomou forma. Somente as pernas precisavam ser preenchidas quando, depois de quase uma hora de trabalho e faltando meia hora para a procissão, as pipocas acabaram. Não sei se por causa dos gulosos que se abaixavam e pegavam apenas uma, ou se a conta foi pouca mesmo. Só sei que minha mãe levantou-se, olhou dos lados, tudo normal, o tempo era para correria, saiu apressada para estourar outra espiga de milho. Em menos de 10 minutos ela estava de volta, sã e salva, com uma pequena bacia de pipoca para preencher as pernas do carneiro. O espanto foi grande, tão grande que minha mãe deixou a bacia no chão, sentou-se na beira da calçada. Seu carneiro foi devorado, literalmente, por um enorme cachorro preto que, de tanto que comeu, estava deitado em cima das sobras que pipocavam brancas em volta do satisfeito cão. Mamãe nem tentou tirar o cachorro dali. Pegou a bacia de pipocas e saiu oferecendo. Comeram com satisfação. Ficou a lição de que em tapete de procissão não se deve colocar algo comestível... nem mesmo pipoca.
  Esse é um causo que sempre rende muitas gargalhadas em nossa roda de prosa. O melhor é a receita da pipoca. Sei que vai dizer: ah!... mais isso é fácil, fácil até demais. Por isso não vou dar a receita de como estourar a pipoca. Vou passar a receita de uma tradição que quase só a encontro em São José dos Campos: o queijo que vem com a pipoca. Muitas vezes compro a pipoca só por causa do queijo. Quando meus filhos eram pequenos eu tentei de tudo para que o queijo ficasse igual aos vendidos pelos pipoqueiros. Passava o queijo na farinha, congelava, passei até mesmo no ovo. De nada me valeu. Vim conhecer esse segredo há poucos anos. Peço licença aos pipoqueiros, vou contar o segredo: corta-se o queijo em pequenos pedaços, só que tem de ser queijo amarelo, tipo mussarela ou parmesão (o melhor), não pode ser mineiro ou ricota, queijo branco não dá certo. Depois de cortado em quadradinhos coloca-os em uma vasilha de louça, vidro ou plástico, nunca de metal. Despeje sal refinado até cobrir todos os pedaços de queijo e deixe de um dia para o outro. O sal desidrata o queijo, tira toda a água dele. Verá que no outro dia os pedaços de queijo estarão boiando em água. Lave tudo em água corrente. Seque os pedaçinhos de queijo com pano limpo e frite em óleo quente. Pronto. Por isso o queijinho é tão salgadinho.


crônica - Ivani Isidoro

As Superpoderosas

Dos meses do ano, março é um mês para todas nós:
as SUPERPODEROSAS - MULHERES! 

  Tempo de recordar as femi-nistas em passeatas, da quei-ma de sutiãs em praça pública, tudo pela defesa da igualdade dos sexos.
  Não queimei sutiã, afinal, nem tinha ainda usado. Mas, aos doze anos fui participante de uma passeata feminista na Praça da Sé, São Paulo.
  Na época, a minha família mudou-se para o centro da cidade de Cruzeiro.
  D. Íris (como dizem na minha terra: que Deus a tenha !), foi a primeira vizinha que conhecemos e para a minha mãe, a janela para um mundo novo. Através dela, conhecemos Janete Bastos, engajada em mo-vimentos feministas, políticos e 1ª Dama da cidade.
  Daí, chegar até a São Paulo acompanhando um bando de mulheres feministas e participar de uma passeata na praça da Sé, foi um pulo!
  Passeata com barreira de Soldados, mulheres presas e toda aquela muvuca normal de uma passeata revolucionária! E, sem saber nada disso, lá estávamos nós: eu e minha mãe. Ela, muito mais pelo passeio e oportunidade de conhecer outros lugares e eu, pela ideologia feminista (recém aprendida) - com vontade adolescente de mudar o mundo. Os nossos diferentes motivos ficaram claros quando, ao levantar a tabuleta feminista de reivindicação na frente das filmadoras de TV, minha mãe gritou:
  - Abaixe! Abaixe a tabuleta para cobrir o rosto! Se seu pai nos ver aqui, estamos perdidas!
  Grande feminista de araque me senti! Confesso a frustração daquele momento: estava ali fazendo história e não poderia contar para todo mundo com medo de apanhar em casa...
  É .... De lá para cá, muita coisa mudou !
  Atualmente, estamos em todos os lugares na nossa so-ciedade – temos até uma mulher presidente !
  Mulheres SUPER-PODEROSAS!
  Pois, somos mães, profissionais, mulheres, cuidamos da casa e damos conta de tudo!
  Fecho os olhos e ainda ouço as vozes gritando por direitos iguais ....
  O direito de trabalhar, o direito de decidir, os direitos .... Direitos!
  Recordo o ditado conhecido de muitos: “o meu direito começa onde o seu termina”. Hoje, conheço outro ditado e é nele que acredito: “meu direito começa junto e ao mesmo tempo que o seu”.
  Ou seja: meu DIREITO não está antes ou depois do seu, ele É ao mesmo tempo - MEU e SEU!
  Pensando assim, não estaria levantando tabuletas pelos direitos das mulheres,na praça da Sé. Estaria lá, pelo direito humano de ser respeitada dentro das igualdades e diferenças de todos nós e pelo simples direito do AMOR ...
  Isso mesmo: direito do amor!
  Defenderia o mandamento do Mestre dos Mestres para torná-lo lei: amar ao próximo como a si mesmo!
  Não uma lei como muitas que existem e não passam do papel e sim uma lei universal internalizada na alma de cada um, vivida no coletivo social, buscada e praticada por todos.
  Minha mãe, mesmo estando a passeio naquela passeata, aprendeu e lutou pelo direito de trabalhar e até hoje luta como todas nós, pela liberdade de ter seus pensamentos respeitados. Aprendeu a usar calça comprida, mas nunca abandonou o feminino de usar uma saia .
  Foi com ela que aprendi ser igual?? Que nada! Bom é a diferença!
  É através dela que podemos ser solidários .
  Junto as minhas lembranças, vem uma vontade adolescente.
  Vem as idéias ....
  Uma, tem comichado o meu pensamento:
  Bem que poderíamos voltar-mos as praças, levantarmos bem alto as tabuletas, queimarmos as calcinhas e as cuecas por direitos iguais de amar e sermos amados !

Ivani Isidoro

Receita Culinária

Nuggets de Frango











Ingredientes:
• 600g de peito de frango sem osso
• 4 fatias de pão de forma (sem a casca)
• ¼ xícara (chá) de leite
• 1 cebola média picada
• 4 colheres (sopa) farinha de trigo
• Sal a gosto
• Para empanar usei claras de 2 ovos e farinha de rosca.

Modo de Preparo:
 Bata todos os ingredientes no processador até obter uma massa homogênea.
 Deixe na geladeira por 1 hora. Unte as mãos com óleo, pegue uma porção de massa, faça uma bolinha e achate um pouco (ou abra a massa em superfície enfarinhada e, com o auxílio de cortadores, corte no formato desejado). Empane passando na clara e depois na farinha de rosca.
 Frite em óleo quente e sirva acompanhados do molho de sua preferência.

Meio Ambiente

Faça a diferença!


Ajude a salvar o
nosso Planeta!
Participe e
conscientize-se!

Quais ações você praticou hoje para salvar o meio ambiente?

Hoje eu plantei uma árvore!
Hoje eu não deixei as luzes de casa ligadas sem precisar!
Hoje eu economizei energia e água tomando banho mais rápido!
Hoje eu joguei o lixo no lugar certo e não no chão! 
Hoje eu joguei o lixo no lugar certo e não no chão! 
Hoje eu deixei o carro na garagem e fui para o trabalho de bicicleta! 
Hoje eu descartei pilhas/baterias no coletor mais próximo de minha residência.
Hoje não fiz nenhuma, mas amanhã será diferente! 
Outras ações não relacionadas
  


Se não realizou nenhuma das alternativas acima,
tá na hora de se ligar, comece agora mesmo,
não deixe para amanhã!

Humor

  Um sujeito passava por uma estrada com seu carro a 100km/h quando percebeu que um frango que estava correndo pelo acostamento lhe ultrapassou, entrando em um sítio logo à frente.

  Indignado, entrou no sítio também quando encontrou com um senhor que cuidava de uma pequena horta e perguntou:
  - Senhor, bom dia!
  - Por favor, me responda uma pergunta!?
  - É daqui um frango muito veloz que ví correndo na estrada?
  - É sim senhor!
  - E como é que ele corre tanto?
  - O negócio é o seguinte...
  - Aquí neste sítio mora eu, minha senhora e meu filho. Quando nóis mata um frango é a maior briga porque nóis só gosta da coxa e como o senhor sabe, frango só tem duas, não é? Então se a gente mata um, falta uma coxa e se a gente mata dois fica sobrando uma coxa. Então eu tive a idéia de fazê um enxerto num ovo e nasceu esse frango com treis perna! E é por isso que ele corre tanto, uai!!
  -E o gosto da carne, mudou?
  -Olha moço, ainda não sei porque até agora, num conseguimo pega o danado!!

Curiosidade

Exercício para cérebros  enferrujados

Não deixe de ler...
De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea,
não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso,
a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm
no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê
anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos
cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

Sohw de bloa.

Bicho de Estimação

PULGUINHA

  
Esta é a "PULGUINHA", uma cachorrinha da raça schnauzer, que esteve no tobby pet e foi o destaque deste mês. Schnauzer, de origem Alemã. Provém de Württemberg, da Baviera e de Baden-Baden, mas há muito tempo que se difundiu, também, na Suíça setentrional , com o nome de pinscher de pêlo duro.
Suas múltiplas qualidades (é forte, vigilante, muito robusto, rude, dinâmico, fiel, inteligentíssimo) fazem dele um cão particularmente apto para a guarda e a defesa pessoal e também para a companhia; graças a seu caráter jovial e graciosa fisionomia, caracterizada pelo pêlo do focinho, que ao alongar-se , forma "bigodes" e sobrancelhas muito longas.
 
 
 
 

Aniversariantes do Mês

Parabéns à todos os aniversariantes,
que DEUS os ilumine e sempre
esteja em seus corações!





MÚSICA



Química do Amor


Luan Santana / Ivete Sangalo
 
Tom: E
 
Queria ser um peixe e mergulhar no seu aquário,
Queria ser a data e marcar seu calendário. Eu e voce, espera pra ver
Que tal, a gente agora misturar a nossa cor,
Pra ver a combustão, a química do nosso amor. Eu e voce, quer pagar pra ver?

Me diga, se voce vai entrar na minha vida
Que eu sou sua musa preferida
diga que eu sou seu bem-me-quer, seu anjo sua fada, o que voce quiser

Fala, no meu ouvido bem baixinho que me ama,
e me leva de uma vez pra sua cama,
Me dá uma noite de prazer. Eu topo tudo com você
Vambora, não demora,
eu quero ser o seu amor ôô ôô
Tô louca pra me entregar aa aa
E aí, paixão, o meu coração, tá xonado de tanto desejo
Eu quero ser o seu amor ôô ôô
Tô louca pra me entregar aa aa
 
Tudo que eu quero agora, é tá contigo e te amar