terça-feira, 10 de agosto de 2010

EDITORIAL

Caro Leitor

  Dedico esta edição a memória de meu pai, amigo, companheiro e grande incentivador deste jornal, Francisco Sales que nos deixou no último dia 4 de julho.
  Seus ensinamentos de vida e amor ao próximo moldaram a pessoa que hoje sou. Por todos os sacrifícios que ele fez para me criar, pelo amor, apoio, dedicação, que me auxiliam a cada dia, alcançar meus objetivos e acima de tudo, agora como pai também englobar e representar no meu ser, tudo que sua vida representou eu digo, muito obrigado meu Pai e faço registrar nas páginas da história essa homenagem, que é uma lição de vida para mim.
  Pai! Feliz Dia dos Pais!!!

                                                                                                                             Francisco Sales Júnior

Boa leitura!

CRÔNICA - RITA SEDA PINTO



Dia dos PAIS


Só Deus tem o poder de criar, mas dividiu o ato criador com a humanidade. Deu poder ao homem e à mulher para gerar os filhos, pelo amor. Constituiu a família para ser a base, não só da sociedade, mas para ser um ninho de sabedoria e carinho na formação da personalidade. É nesse sentido que entidades e religiões defendem a deterioração das famílias, que com tristeza, vemos acontecer.
  O PAI tem um papel preponderante na formação dos filhos: a importante capacidade de gerar aquela criancinha tão fofa quando é recém nascida, acompanhar as fases de desenvolvimento pelas quais ela passa até se tornar um adulto dono do seu nariz...
  As etapas são muitas e diferentes. Na infância muitas gracinhas, a etapa mais bonita, pois quem não se encanta com a beleza e a pureza de um bebê, de seu desenvolvimento lento, que parece tão rápido quando já ficou para traz? O jeito é curtir, e curtir enquanto pode...
  Não tenho certeza como os entendidos em psicologia infantil afirmam agora, mas meu pai dizia que uma criança, enquanto não tem medo de fogo não sabe, mesmo, o que está fazendo...
  As crianças de hoje, monitoradas pelos meios que a tecnologia proporciona, até parece que estão saltando etapas.
  O essencial, a meu ver, é estar de sentinela em cada momento da vida do filho, se não quiser ser pego desprevenido, especialmente na adolescência, porque a presença paterna é imprescindível. Não só uma presença corporal, mas a presença que ama, que serve, que ensina, que dá o exemplo, formando o caráter.
  Não há alegria maior do que ver um filho crescer, formar sua família, exercer uma profissão digna, nos dar netos e palmilhar aquela estrada que conduz a Deus e que a nossa fé lhes mostrou.
  Chegará o dia em que o filho(a) se verá cuidando do pai numa inversão de deveres que emociona e ...choca. Mas aí o pai já terá mesmo voltado a ser criança... A vida tem dessas coisas!

Rita Seda Pinto

Poeta, cronista e professora.

Blog: http://ritaseda.blogspot.com/

Rita Elisa - Crônica

  Ciprestes

 
Sempre fui fascinada por cemitérios. Quando criança eu e meus irmãos íamos até o cemitério para fazer piquenique. Era mesmo um programa divertido. Algo que sempre me chamava atenção eram as alamedas de ciprestes que emolduravam as quadras do cemitério. Com o passar dos anos fui adquirindo conhecimento a respeito dessa tradição européia. Sempre que, pela primeira vez vou a uma cidade, faço questão de ir ao cemitério, lugar onde, através da iconografia dos túmulos e das árvores plantadas, posso fazer um breve estudo sobre os munícipes.
  Como não poderia deixar de ser, logo que cheguei em São José dos Campos um dos primeiros lugares que visitei foi o Cemitério Municipal, hoje Padre Rodolfo Komorek. Antigamente o cemitério era naquele larguinho onde há a capela de São Miguel, isso em 1832. A partir de 1848, com a determinação de que os enterros deveriam ser somente em cemitérios, foi imprescindível a criação de um novo local para esse fim, então, dia 21 de outubro de 1882, ficou pronto o cemitério na rua Francisco Rafael, numa área de 35 mil metros quadrados.
  Minha primeira ida ao cemitério municipal joseense me colocou diante de um enigma que não havia explicação, acho que até hoje não tem... uma árvore que vertia água de seu tronco, chegando a formar poça de água em sua base. Lembro-me que, enquanto eu olhava para a árvore, uma mulher veio e me surpreendeu ao falar que aquela era uma árvore especial, que chorava pelos mortos. Hoje, depois de mais de 30 anos passados, voltei ao cemitério e lá reencontrei essa mulher: dona Durvalina Maria da Silva. Ela, com toda atenção do mundo, me diz que aquela árvore que chorava foi perdendo as folhas, o caule ressecando... tiveram que sacrificar a árvore.
  Dona Durvalina limpou túmulos por 40 anos, dessa tarefa tirou o sustento para criar seus filhos, hoje, três gerações de sua família continuam trabalhando com amor e dedicação no Cemitério Municipal de São José dos Campos.
  Vou contar para vocês a respeito da árvore que ainda hoje continua seu apreço de guarda de túmulos – o cipreste. Sim... há várias alamedas com enormes ciprestes no Cemitério Padre Rodolfo Komorek. Dona Durvalina explica que quando começou a trabalhar lá, os túmulos eram adornados com as folhas de ciprestes, tiradas dessas árvores, que até então, eram menores. Na verdade o plantio desse tipo arbóreo em cemitérios e o uso de suas folhas como homenagem aos defuntos vêm de muitos anos.
  É uma árvore perene, vive cerca de 2000 anos, tem o porte esguio, severo e solitário, sua folhagem verde jamais se modifica com as mudanças das estações, cresce sempre em busca das alturas. É pouco exigente quanto ao solo e aguenta temperaturas mínimas de -15°C. Devido à sua resistência às tempestades, serve de corta-vento, protegendo os túmulos. Outro costume arraigado em nós há muitos séculos é o de que o cemitério deve ser destinado na área mais alta da cidade, dessa forma sempre há muita ventania por lá.
  Diz-se que o facto do cipreste ser normalmente plantado em cemitério se deve à forma da copa, semelhante a uma vela. Estaria assim, a velar os mortos. Sua madeira é de boa qualidade, pesada e muito duradoura, praticamente indestrutível. Mas, não pensem que é só isso... os gregos e os romanos acreditavam que o cipreste se comunicava com o mundo subterrâneo - Tártaro, reino de Hades, deus das profundezas. Simbolizando a mortalidade humana em busca da eternidade, a união entre o Céu e a Terra, ícone de conforto para a vida após a morte. Devido à carga simbólica de eternidade do cipreste, era uma honra para os guerreiros gregos, mortos em batalha, terem caixões feitos com essa madeira.
  Eis o mito da criação do cipreste: Cyparissus, gostava de passear pelos bosques na companhia de um magnífico veado domesticado, dedicado a Apolo. Certo dia, aconteceu que, por engano, Cyparissus matou o veado que era seu companheiro. Quando percebeu o erro ficou inconsolável e lamentou-se tanto que, deus Apolo transformou o caçador em árvore, dando-lhe o nome de: cipreste - árvore do luto! Surgiu, assim, a tradição da presença do cipreste em cemitérios.
  Como para tudo existe uma explicação técnica, eis aqui uma delas sobre o cipreste ser a árvore oficial dos cemitérios: o seu sistema radicular é muito superficial e largo. Assim, como as raízes não são profundas, não existe o perigo de violar as sepulturas (e você sabe quanto o Homem é sensível a esta questão...). E aqui está uma explicação prosaica, de como tão elegante e delicada árvore, acabou confundida com os rituais da morte.
  Por isso quando for ao Cemitério Municipal de São José dos Campos, olhe bem essas enormes árvores, que silenciosamente guardam os túmulos, como velas imensas que, ao serem tocadas, impregnam o ar com um cheiro mágico de floresta.

Rita Elisa Seda


WORKSHOP
Árvores que valem uma prosa joseense!

Vamos conversar
sobre as árvores de São José dos Campos e o
que aprendemos com elas.

C/ Rita Elisa dia 25/26 de Agosto
No Espaço Cultural Flávio Craveiro
Das 14 às16hs
Av. Lênin, 200 - Dom Pedro SJC



  




Livros de Rita Elisa Seda



Saudade!!!

Primeiro Dia dos Pais, sem meu pai

´´Quando a saudade não cabe no peito transborda nos olhos´´

   O tempo não deu chance para que continuássemos juntos, neste Dia dos Pais, não haverá aquela reunião tradicional pois falta o personagem central da festa. Aquele que fazia questão em toda reunião de família, diante da mesa farta agradecer ´´quem plantou´´, ´´quem colheu´´, ´´quem fez´´ e em seguida como num ritual, fazia a oração do Pai Nosso e da Ave Maria, demonstrando toda sua Fé. Ao falar quem plantou nos dava ensinamentos de sua origem, homem sem luxo, nascido na área rural da zona leste desta ciadade, ao dizer quem colheu, nos ensinava o valor do trabalho, este que ele honrou até se aposentar em uma das tradicionais empresas da cidade a GM, de onde por vários anos nos sustentou com seu trabalho, ao falar quem fez, valarizava a união e o carinho pela família reunida e o mais importante ao fazer as orações nos ensinava que DEUS sempre deve estar presente em nossas vidas, como estava presente na dele.
  Mesmo não sendo de freqüentar a igreja, mostrou como ninguém, como viver o Sacramento do matrimônio que é uma das grandes obras divinas, que foi criado para o amor Familiar, onde Família é o grande investimento de DEUS, pois é através dele que se educa cidadãos retos procurando a imitação de Cristo Jesus.
  Ele foi companheiro, um amigo, um Pai, e estendia essa paternidade a quem precisasse, dono de um coração maior que o mundo, ajudava quem pedia auxílio, muitas vezes deu guarida a quem não tinha onde ficar e nunca negou o pouco que tinha para poder compartilhar, vivia a vida como tem de ser, um dia de cada vez, sem pressa, deixando a vida o levar.
  Seu destino não foi condizente com a realidade vivida, há 3 anos ele lutava contra um câncer, em uma rotina de hospitais, cirurgias, quimioterapias que o deixavam louco da vida, pois o nosso Chicão era moda sertaneja, futebol no Martins Pereira, era a conversa no portão, fazer sempre novas amizades, era alegria, esse sofrimento não tinha lugar em sua vida. Nós que o achávamos um paizão descobrimos o pai herói, guerreiro que apesar de ter lutado com todas as suas forças, não venceu o mal que lhe atingiu, mas venceu a batalha da vida, deixando para nós exemplos de honestidade, hombriedade.
  Hoje em sua homenagem, queremos dizer à todo mundo que o Sr. Pai, foi e sempre será o melhor pai que existiu, porque tua graça paterna resplandece o esmalte de um pai amoroso, paciente, e amigo que sempre levou a bandeira do amor ao próximo em seu coração. Pelo resto de nossas vidas vamos agradecer à DEUS pelo Paizão maravilhoso que escolheu para nós.



Homenagem à FRANCISCO SALES

Leitor e grande incentivador deste jornal



Precisaria de muitos ontem com você,
para viver o hoje sem você!!!

Família Sales

Música

Gostava Tanto de Você




Tim Maia
Composição: Édson Trindade




Não sei porque você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar...
Você marcou na minha vida
Viveu, morreu
Na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate...
E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...
Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver prá não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você...
E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...

Homenagem

Dia dos Pais

Ao meu Pai

Este homem que eu admiro tanto,
com todas as suas virtudes e também com seus limites.
Este homem com olhar de menino, sempre pronto e atento,
mostrando-me o caminho da vida, que está pela frente.
Este mestre contador de histórias
traz em seu coração tantas memórias,
espalha no meu caminhar muitas esperanças,
certezas e confiança.
Este homem alegre e brincalhão,
mas também, às vezes, silencioso e pensativo,homem de fé e grande luta,
sensível e generoso.

A mãe Vera e os irmãos Wanessa e Serginho
estão orgulhos do paisão
Wagner com seus filhos Gustavo e Giovana.
Nós te amamos muito!
Feliz Dia dos Pais!!!

Aniversariantes do mês

 
 Francine   29/08


Que seus caminhos
se abram para as
belezas da vida.
Parabéns!!!














Léo 31/08
 Que a tua vida
seja sempre uma
soma de vitórias.
Parabéns!!!







                                              
                     

Cleuma 10/08

Que a sua vida
seja repleta de emoções,
alegrias e conquistas.
Feliz Aniversário!!!!






Eliane 18/08

Não parece, mas eu conto!
Dia 18/08 a quilometragem
chegará a 3.4 km rodados!!!
Que DEUS sempre
te ilumine. Parabéns!!!!

Receita Culinária

Sanduíche de forno

Quem não gosta de preparar uma coisa muito saborosa sem perder muito tempo? Na verdade é preferência de todos que nós façamos uma coisa que economize tempo e que nem sempre seja aquele miojo básico.

Uma receita testada por nós foi a do Sanduíche de forno, que fica pronta em 1 hora e 30, para você poder comer e se deliciar sem falar que rende bastante porção e o custo é bem baixo da media.

Veja a receita:

Ingredientes

1 pacote de pão de fôrma sem casca

2 xícaras (chá) de leite

1 copo de requeijão

2 latas de molho de tomate tradicional

300g de presunto fatiado

400g de queijo mussarela fatiada

1 pacote de queijo parmesão ralado para polvilhar

1 colher (sopa) de orégano para polvilhar

Sal e azeite a gosto (opcional)

Margarina para untar



Modo de Preparo

Passe o pão de fôrma rapidamente no leite para umedecer. Em uma fôrma retangular untada, monte a primeira camada de pão. Adicione o requeijão e uma lata de molho de tomate, espalhando bem e acrescente o presunto. Faça outra camada de pão, coloque a outra lata de molho e metade da mussarela. Finalize com a última camada de pão, a mussarela restante e polvilhe com o queijo parmesão e o orégano. Deixe assar em forno médio, preaquecido, por 20 minutos. Se preferir, acrescente um pouco de sal e regue com azeite a cada camada.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

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