Pela incansável solicitude dos cuidados seus, uma
mulher que ainda jovem tem a tranquila sabedoria de uma anciã.
Na velhice, admirável vigor da juventude, se de
pouca instrução, desvenda com intuição inexplicável os segredos da vida, e se
muito instruída, age com simplicidade de menina.
Uma mulher, que sendo pobre, tem como recompensa a
felicidade dos que ama, e quando rica,
todos os seus tesouros daria para não sofrer no coração, a dor da
ingratidão.
Uma mulher, que sendo forte, estremesse com o
gemido de uma criança, e sendo frágil, consegue reagir com a bravura de um
leão.
Uma mulher, que enquanto viva, não lhe damos o
devido valor, porque ao seu lado, todas as dores são esquecidas, entretanto
quanto morta, daríamos tudo o que somos e tudo o que temos para vê-la de novo,
ao menos por um só momento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário