quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Mensagem do mês



Não é tarde

Não é tarde para se sonhar
O céu ainda é azul há esperança.
É só olhar no olhar 
de uma criança.
No sorriso de uma mãe 
que deu à luz

Fernanda Brum






"Se a gente quiser modificar alguma coisa, 
é pelas crianças que devemos começar."
 Ayrton Senna


  Criança e esperança são palavras distintas. Diferem na ortografia, possuem número de sílabas diferentes e, apesar das duas serem substântivos, a primeira é substantivo concreto e a segunda abstrato. Mas, deixando a morfologia de lado, podemos afirmar que criança e esperança são sinônimos.
  A Declaração dos Direitos da Criança estabelece em alguns de seus princípios que toda criança tem direito ao amor e à compreensão, à proteção, a viver num ambiente de tolerância e amizade. Infelizmente os noticiários divulgam a cada dia tudo que é contrário a estes princípios. E nos espantamos com as atrocidades, e sentimos medo, afinal somos pessoas equilibradas, amáveis, lutamos para ser os melhores pais do mundo, os melhores tios, padrinhos e até os melhores professores. Pois vemos nas nossas crianças um futuro promissor. Nossas crianças não cursam apenas o ensino fundamental e médio. Elas também fazem curso de inglês, natação, ballet e judô. Isto tudo por que temos esperança nelas.
Talvez a violência contra os pequeninos revelada na mídia atual seja fruto de infâncias arrui-nadas. Pessoas que não aprenderam no caminho, não tiveram bons exemplos de seus pais, não tiveram diálogo em casa. Muitos são capazes de transformar o mal que receberam em bem, mas os que não curam suas mágoas dão continuidade aos erros de que foram vítimas.
  Atualmente além do mundo físico temos também o mundo virtual. Muitos adultos ainda tem dificuldades para se comunicar dentro deste mundo e são diversas as ferramentas de comunicação: orkut, msn, twitter, face, etc. Porém, as crianças tem mais facilidade de aprendizagem destas ferramentas. Acredito que o principal perigo do mundo virtual para elas é se comunicarem com pessoas as quais elas não conhecem. E esses estranhos virtuais são passíveis de se tornarem pessoais, ainda mais se a intenção não for boa. Se os pais não acompanham seus filhos nestas salas de relacionamento, fica difícil defendê-los. As crianças estão vulneráveis no lar, na escola, nas ruas e também na frente do computador.
  Diante de tantos males a esperança de um mundo melhor deve estar em nós, em nosso olhar ao olharmos pra elas. São as maiores no Reino dos Céus e delas é o Reino. Se não há esperança, não há futuro. E não pode haver futuro sem as crianças. 

“Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.”
 (Provérbios 22:6)


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