domingo, 12 de fevereiro de 2012

Ivani Izidoro



PROMESSAS.....

  Raros são aqueles que no início de ano, não fazem pro-messas!
  Fato: para realizar pro-messas não basta só o desejo, é preciso ação, fazer diferente!
  Pelas academias cheias, constatamos uma promessa muito comum: entrar em forma!
  Eu também, fiz uma pro-messa parecida com essa, com algumas diferenças...
  Não quero entrar em forma. (Existe alguém sem forma??) Nem entrar na forma das atrizes e modelos. (Na forma ou seja, no molde!)
  Fiz a promessa de melho-rar as minhas formas corpo-rais, mentais, emocionais e espirituais! Pouca coisa...
  Claro, comecei pelo mais visível e fácil: melhorar as mi-nhas formas corporais.
  Mentira: fácil nada!
  E, depois de algumas frus-tradas tentativas à solo, graças a Deus, a minha amiga Ilma convidou-me a caminhar. Não podia perder a oportuni-dade e foi uma arma po-derosa para vencer meu pior inimigo: a preguiça!
  Assim, marcamos o horá-rio, com um sábio trato: cada uma no seu ritmo!
  Iniciamos a caminhada com uma conversa praze-rosa, com uma descida fácil, mas logo encontramos terríveis subidas!
  Habituada as caminhadas, Ilma não demorou 10 minutos para deixar entre nós, uma diferença de assim... mais ou menos... 50 metros.
  Verdade verdadeira: não fiquei triste, pois acredito que cada um, só pode ser parâ-metro de si mesmo. Estar ali, caminhando, pra mim, já era uma batalha ganha .
  E, se juntas, no início, nossa caminhada foi equili-brada pela gostosa amizade do passo lento dela e do meu passo apressado. O caminho a ser percorrido pedia o ritmo individual como garantia na sintonia de nossos objetivos coletivos e na nossa supera-ção pessoal.
  Pois, como na vida, no ca-minho encontramos parceiros do lado, na frente, atrás, mas cada um só consegue avan-çar por passos individuais.
  Ilma atada a meu passo estaria impedida de superar seus limites. Eu, se conse-guisse ficar atada ao passo dela (hipótese muito remota) não conseguiria andar no outro dia ou poderia estar in-ternada no hospital com sus-peita de enfarto.
  Fizemos um ato dupla-mente inteligente: fui até o ponto em que o meu limite permitiu e ela foi até onde achava que deveria ir.
  Combinamos outras cami-nhadas, superações nos esperam!
  Claro, não foi tudo ótimo! Tive que confessar que no meio da caminhada, fiquei em pânico com o meu despre-paro.
  Despreparo físico?
  Não, despreparo financeiro: não levei passe ou dinheiro para voltar de ônibus!
  E, se eu não conseguisse voltar??

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