domingo, 17 de fevereiro de 2013

Rita Elisa

Parábolas para Yasmin

VIDA AGITADA


Certo dia, no sítio, a mulher andando pelo pomar, viu um beija-flor em pleno voo, buscando o néctar das plantas. Ele ia de planta em planta, sem parar, buscando o alimento básico para sua subsistência.
A noite chegou, e a mulher resolveu passear novamente pelo pomar, pois era noite de lua cheia, e havia claridade. Foi quando viu, no galho de um pessegueiro, o beija-flor, dormindo sossegado. Ela andou devagarzinho, sem fazer barulho, para não acordar a avezinha.
Yasmin, o beija-flor vive intensamente de dia para garantir sua vida, pois sem o néctar, morreria. Quase não sossega de dia. Fica voando de cá para lá nessa busca incessante, aliás, ele “paira no ar” ao recolher seu alimento. Precisa disso, pois consome o que gasta no dia.
Mas, olhe bem, somos seres humanos, temos uma reserva de energia e não precisamos viver correndo de um lado para o outro. Temos direito de parar e sossegar nossa alma.


O AMOR PERPÉTUO


No sítio tem muitas flores, o jardim é uma atração para os insetos que vivem pousando aqui e ali nos pistilos das flores. Se impregnando de pólen, mesmo sem querer, perpetuando várias espécies de plantas.
Yasmin, tem certas atitudes nossas que nem damos conta que fazemos, algo simples como dar um abraço, um beijo, pedir benção ou um simples sorriso. Dessa forma perpetuamos o amor e a amizade.




Homenagem

Benedito Rodrigues Mathias é natural de Itatiaia/Rezende – RJ. Nasceu dia 25 de junho de 1926. É poeta e advogado. Fundou a “Biblioteca Pública Castro Alve”s em Valentim Gentil-SP (1952), trabalhou como bibliotecário na “Biblioteca Municipal de São Paulo”, São Paulo – SP, sob a direção do crítico Sérgio Milliet (1956); membro fundador da “Academia Votuporanguense de Letras”, cadeira nº 21 (1961); membro da “Sociedade de Pais e Mestres do Grupo Escolar Marechal Rondon”, São José dos Campos - SP (1964); Diretor do Departamento de Relações Públicas do Diretório Acadêmico “2 de janeiro” da Faculdade de Direito do Vale do Paraíba(1964/1967); secretário da “Sociedade de Pais e Mestres do Colégio Estadual Prof. Estevam Ferri” (1969/1971), São José dos Campos –SP; membro fundador do “Instituto Histórico e Geográfico do Vale do Paraíba” (1969), São José dos Campos-SP; membro do Departamento de Educação e Cultura do “Círculo Operário” (1969); membro fundador da “Sociedade Joseense de Cultura” (1977); agraciado com diversas homenagens, dentre elas: medalha e diploma “Brigadeiro José Vieira Couto de Magalhães”(1967) – São José dos Campos; medalha e diploma “Euclides da Cunha” (1968), São Paulo; medalha e diploma “Marechal Rondon”(1969), Campos do Jordão – SP; medalha e diploma “Descobridor do Brasil” (1971), São Paulo-SP; medalha “Honra ao Mérito” pela Biblioteca Pública Cassiano Ricardo (1977), São José dos Campos – SP; além de outras mais.  Mora em São José dos Campos e compôs poemas que são verdadeiros hinos em homenagem a esta linda cidade. Declama poemas com grande vivacidade. Traduz a magia que somente os poetas puros de coração conseguem descrever. Homem na sua integridade cultural, um exemplo para a geração atual.

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