quarta-feira, 25 de junho de 2014

Jornal de Junho 2014


Editorial 


 Se ``Torcer é criar laços sociais, com-partilhar momentos, aprender valores como tolerância, amizade e respeito e até superar conflitos familiares´´ podemos dizer que ninguém é contra a Copa do mundo, pois somos Brasileiros Penta Campeões, torcedores fanáticos. É claro que existe muita corrupção, desvio, superfaturamento, mas a culpa é nossa, pois foi pelo nosso voto que elegemos quem seria responsável em administrar nosso país, estados e cidades. Veja o que fizeram com o nosso São José E.C até criaram outro time para a cidade, será que é assim que se ensina valores a uma sociedade? O PAPA FRANCISCO disse: ``Devemos participar da política, é um dever de todo Cristão, pois se as coisas estão como estão é porque muitas vezes lavamos as mãos como Pilatos. A Política é o caminho mais breve para o bem comum e se ela está suja é porque nós cidadãos não participamos como deveríamos.´´ É hora de entrar em Campo, tomar a faixa de capitão de quem nem merece fazer parte deste time! Hoje se diz ``somos um só´´ amanhã cada um por si e DEUS para todos. Está na hora de virar este jogo, vista a camisa, cante o hino e lembre-se de que a Voz do Povo é a Voz de DEUS!


Sentimentos e o futebol


  Um jogo fascinante onde a lógica, às vezes se inverte. O esporte mais popular do mundo serve para refletirmos sobre a vida, emoções e sentimentos. Uma partida de futebol é mais que um simples jogo, são 22 pessoas tentando mostrar que a arte existe, imaginação, sonho e desejo podem se concretizar.
Milhares de pessoas unem se em torno de um time, diferentes ficam iguais. Todos têm a solução para o time, cada um se sente um treinador, pobre treinador. Os jogadores ou são tudo, ou nada, o céu e o inferno encontram-se em uma linha tênue, onde a vitória e a derrota podem ser definidas em um chute, um drible, um descontrole, uma malandragem, ou em um simples apito. A terapia do povo é torcer, xingar a mãe do árbitro é um dos melhores remédios para o estresse.
  Quem quando criança não sonhou em ser jogador, virar um ídolo, entrar em um estádio lotado e fazer o gol do título. Em nosso país esse sonho ainda é mais frequente. O futebol é ainda uma importante forma de inclusão social, onde a vida de muitos pode mudar desde que se tenha qualidade e sorte.
  Um esporte onde jogadores tornam se mitos. Torcedores vão do êxtase a frustração em 90 minutos, tudo isso gira em torno de uma bola e 22 jogadores que decidem a guerra civilizada dos tempos modernos, onde cada jogo é uma batalha, onde a lógica, nem sempre prevalece.
  O futebol é isso, um pouco de tudo, como a vida, onde cada um quer vencer a sua batalha diária, com muita arte, imaginação e sentimento.

Frederico da Luz
http://fredericodaluz.wordpress.com/2013/04/28/sentimentos-e-o-futebol/


RITA ELISA

A Jaqueira

A região de Eugênio de Melo tem lá seus mistérios. Um deles fica à margem da estrada velha Rio-São Paulo. São três grandes jaqueiras, centenárias. Sempre que passava por lá me questionava: “essas arvores, tão belas, tão grandes, devem ilustrar alguma estória”. E, realmente, fiquei a par de que o senhor Benê Fernandes, nascido em Eugênio de Melo, com 63 anos de idade escreveu um livro e nele registrou a lenda dessas árvores.
Rapidamente, assim com a pressa de anteontem, marquei uma entrevista com ele. Minha amiga Edna Deodato, casada com Clayton Deodato, nascido em Eugênio de Melo, me levou até o senhor Benê. E, agora, deixo aqui, para vocês, mais uma lenda a respeito de árvores centenárias em São José dos Campos.
Conta a lenda que naquele local havia uma enorme fazenda. Tão grande que se perdia de vista. O fazendeiro era muito rico e tinha muitos filhos. Gostava de guardar dinheiro e os filhos queixavam, pois queriam gastar todo dinheiro do pai. Até que o fazendeiro resolveu trocar o dinheiro por ouro e jóias preciosas, dessa forma foi juntando um tesouro.
Porém, os filhos queriam gastar o tesouro do fazendeiro. Ele, então, plantou algumas jaqueiras na mesma direção e com a mesma distância de 50 passos entre uma e outra. Depois, se posicionando no pé de jaca ao centro, caminhou em linha reta por toda a várzea, atravessou o rio Paraíba e plantou outro pé de jaca. Desse local contou 50 passos (não se sabe se é para a direita ou é para a esquerda) abriu uma cova bem funda e enterrou um baú repleto de tesouro.
Contou para os filhos que havia enterrado seu tesouro na propriedade onde moravam. Prometeu revelar o local para que seus filhos pudessem usufruir dessa riqueza. Mas, o fazendeiro ficou doente e, de repente, faleceu sem contar aos filhos o local em que se encontra o baú. 
Dizem os mais antigos, que se subirmos na jaqueira central e olharmos em linha reta em direção ao banhado, encontramos uma enorme jaqueira e chegamos até o tesouro. Eu já estive lá e tentei avistar a jaqueira, mas deve ser muito distante, não a enxerguei. Voltarei munida de binóculos, só assim, mesmo, para avistar a tal árvore. Talvez amanhã eu consiga. Alguém aí quer me ajudar?
Seu Benê Fernandes diz que, há muitos anos, os jovens iam até as jaqueiras para descansar, comer jaca ou tirar visgo para caçar passarinhos. Outros moradores se lembram de que ali foi local de distribuição de pão para os mais necessitados. Hoje em dia é local de passagem de pedestres.
Desejo que essas jaqueiras durem mais cem anos, com direito a saciar a nossa fome com muitas jacas. Obrigada, seu Benê Fernandes, por compartilhar esse mistério. Como você colocou no livro: “não sei se é lenda ou se é verdade”.





     Árvores de Seda


Foto-Haicai
















A lenda do Uirapuru




A lenda indígena do Uirapuru na versão de Tia Regina, conta da existência de duas amigas inseparáveis. Lindas, guerreiras, companheiras, sempre faziam tudo juntas, gostavam das mesmas coisas e eram admiradas na tribo pela amizade nutrida entre elas.
  Um dia, encontraram um novo cacique, as duas o acharam bonito, forte e se apaixonaram. Mas, pela primeira vez, não contaram seus sentimentos uma a outra.
  Muitas luas se passaram e muitos suspiros, para conseguirem expor mutuamente o amor de  seus corações e qual foi a surpresa: amavam o mesmo homem.
  Amigas e sempre juntas, depois de muito conversar, para não terminarem a amizade com brigas e disputas, decidiram deixar o Cacique escolher uma das duas.
 Mas, o Cacique não conseguia escolher e dizia amar as duas do mesmo jeito. Foi necessário consultar o pajé e por orientação dele ficou combinado uma disputa: quem acertasse primeiro a ave indicada, casaria com o cacique.
  Assim foi feito, as flechas de cada uma foram marcadas e ao sinal do pajé, as duas amigas atiraram as suas flechas em uma ave branca  no céu e é claro: a vencedora casou com o cacique.
  A perdedora, chamada Uirapuru, aceitou a derrota e se afastou. Mas, triste e sentindo a falta de sua amiga e de seu amado, chorou  muito chegando a criar um rio.
 O deus Tupã,  curioso, foi buscar a origem do rio, encontrou a moça e soube de sua triste história. Para ajudá-la a matar a saudade da amiga e do amado, ele a transformou em um pássaro, pois desta forma a índia  poderia se aproximar dos dois sem ser notada. 
  Uirapuru pássaro foi até a aldeia, entrou na oca do Cacique, viu sua amiga e seu amado muito felizes  deixando-a com muito ciúme e mais triste ainda.
  Tupã ao ver Uirapuru ainda mais entristecida, chamou sua atenção: Saber perder é uma vitória! Era preciso se conformar, seguir a vida adiante. 
  Tupã não conseguiu ter-minar de falar, foi interrompido por uma algazarra. Eram as aves! Como acontecia freqüentemente, quando elas queriam cantar e gritar,  faziam todas ao mesmo tempo e sem nenhuma ordem naquele barulho.
 Tupã com sua sabedoria conseguiu encontrar duas soluções: deu um raríssimo canto para a índia passarinho, um tão belo que ela esqueceria sua tristeza e com notas e timbres tão especiais que os outros pássaros fariam silêncio para ouvir o seu canto.
  E assim é até hoje, quando o uirapuru canta, todas as aves ficam em silêncio.
  Diz ainda a lenda: O Uirapuru é uma ave mágica, é chamada a ave da felicidade, concede desejos aos que a escutam e a conseguem ver.


Verdade ou não verdade? É lenda!
Ivani Izidoro@hotmail.com


Atividade Física

Anabolizantes

Parece um milagre ou até mesmo uma fórmula mágica, mas o uso de anabolizantes, apesar de ser uma alternativa fácil e rápida de aumentar a musculatura, oferece riscos à saúde, o uso indiscriminado desses produtos, sem orientação médica, pode causar efeitos colaterais, como risco maior de problemas no coração, aumento do colesterol ruim, problemas no fígado, infarto, derrame e até mesmo câncer.
Por isso, os especialistas alertam que essas substâncias não devem ser usadas e não podem ser receitadas nas academias, já que é possível ganhar massa muscular apenas com exercício físico e alimentação. Em relação ao câncer, o excesso de hormônios dos anabolizantes, usados de maneira inadequada, estimula o crescimento de células – se uma delas tem uma tendência a se transformar em um câncer no futuro ou se já tem a doença, o anabolizante pode promover seu desenvolvimento com mais rapidez. Ou seja, ele pode causar um tumor ou acelerar um que já existia, com o risco até mesmo de metástase.

Fonte:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/01/anabolizantes-dao-efeitos-colaterais-e-uso-indiscriminado-traz-risco-saude.htm


São José 2 x Taubaté 1


Parabéns aos meninos do 

sub-15 e sub-17 que lutaram 

mostrando muita garra e raça






Com gols de Rodolfo e João o São José E.C. sub-17 venceu o time de Taubaté em uma disputa onde prevaleceu a tradicional rivalidade entre os times, em um jogo muito emocionante vimos o time da Águia, que tem apenas dois meses de treinamento, mostrar que o caminho é longo mas estão no rumo certo. A vitória veio para coroar a união e garra destes meninos que vem trabalhando duro e lutando pelo seu espaço a diretoria, treinadores e todos que de alguma forma colaboraram para que este trabalho venha a ser realizado. Parabéns!!!!   
Jornal de maio em construção
Jornal de abril em construção