terça-feira, 23 de agosto de 2011

Editorial


Caro Leitor
Na cidade que mais cresce, onde as construtoras trabalham em ritmo frenético, onde os arranha-céus que normalmente possuem caráter multi-funcional, sendo capazes de abrigar estabelecimentos residenciais, comerciais, de serviços, entre outros, constitui-se em geral como uma referência ou marco de que a cidade está se verticalizando, e começam a chegar aos bairros mostrando o crescimento e desenvolvimento da nossa querida São José dos Campos. E com o progresso surgem milhares de oportunidades, mas também nos dá o alerta de que a cidade daqui alguns anos terá campos apenas em seu nome, pois os tijolos, o asfalto e o concreto estão cobrindo nossa terra.
  Me lembro como era gostoso jogar uma partida de futebol nos campos da Vila Industrial, onde havia alegria e diversão, hoje ali fica o Hospital Municipal, onde não há mais diversão, há no mínimo alívio para dores.
  Lembro-me ainda dos rios e da pescaria que na zona leste havia, aos domingos íamos para o Novo Horizonte de bicicleta para um refrescante banho em suas águas limpas que cortava o Capão Grosso, enfrentávamos estrada de terra e para aliviar o sol, encontrávamos no meio do caminho uma enorme formação de bambuzal que nos dava um refresco em dias de sol. Hoje não há mais o bambuzal, o refresco vem dos prédios e a aventura que durava de 40 minutos à 1hora de bicicleta naquela estradinha, hoje se faz em 15 minutos de carro ou ônibus, e o que dá mais tristeza é que ao chegar ao rio em tão pouco tempo, ele não está mais lá.
  Os amigos do caminho alguns ainda encontro, outros já se foram, tenho saudades daquele tempo e tenho certeza de que os que tem mais idade do que eu também, não da falta de dinheiro daquela época ou das dificuldades, mas das alegrias de viver com tão pouco mas com muita qualidade de vida. Mas como o poeta já disse ``a vida não para`` vamos em frente que DEUS nos ajude nestes novos tempos. Parabéns minha cidade querida mesmo com tanta mudança é um orgulho e um enorme prazer dizer que sou Joseense.

Sales Júnior

Crônica - Rita Elisa





O protagonista de toda crônica gastronômica é o fogão à lenha. Não tem como desviar desse símbolo máximo de satisfação... sim... em todos os sentidos.


  Pelo olfato, o cheiro da fumaça me leva às brincadeiras de criança, onde minha irmã Letícia e eu, no quintal, fazíamos nosso fogãozinho, com dois tijolos, gravetos e papéis velhos. Acendíamos o fogo que cozinhava nossa comidinha. Coisas simples: panela - uma simples latinha de massa de tomate; alimento – arroz. Em questão de minutos ficava pronto o mais delicioso arroz, defumado pela fumaça de sonhos que, por alguns instantes, nos deixava ser gente grande.
Pela audição, o som do crepitar das chamas, os estalos das madeiras sendo queimadas, até hoje são músicas para os meus ouvidos.
  Pelo tato, sentar-me no ban-quinho em cima do primeiro plano do fogão e lá ficar me esquentando.    Primeiro coloco as mãos frias quase que diretamente no fogo, até que fiquem vermelhas de tanto calor, depois eu as trago para o corpo e aqueço meu rosto, meus braços, minhas pernas e, até mesmo, meus pés calçados.
  Pela visão, os desenhos que as labaredas fazem sempre me fascinam. Vejo de tudo nessas línguas amarelo/avermelhadas que sobem e descem, com elas eu danço valsa.
  Pelo paladar... chego a dizer que toda comida ganha iden-tidade caipira quando feita no fogão à lenha. De um simples feijão a um bom tacho cheio de doce de abóbora, tudo fica mais do que especial. Quem resiste a levantar a tampa de um caldeirão com feijoada só para dar uma espiadinha na iguaria? Es-piar com os olhos, provar na concha da mão, cheirar com vontade... até a barriga roncar.
  Pelo sexto sentido, esse que dizem que só nós mulheres têm (mas, já vi homens com esse dom), basta ficar ao lado de um fogão à lenha para as ‘estórias’ surgirem, algumas pinçadas dentro de uma antiga mala de couro, em um velho baú de madeira ou em uma caixa de papelão. São contadas em voz baixa, pela mãe... ou pelas avós, tias e primas que sempre têm um ‘causo’ a mais para marcar na nossa lembrança. A roda de prosa em volta do fogão à lenha é um ato cognitivo que vem de nossos mais antigos antepassados, desde a época dos homens da caverna, quando sentavam em volta de uma fogueira para se aquecerem, abrigar, alimentar e conversar. Assim somos até hoje. Experimente. Suas lembranças mais profundas surgirão e você dará voz às ‘estórias’ oriundas dos seus ancestrais. Dizem que para que isso aconteça devemos deixar um lugar vago, pode ser uma cadeira ou banquinho, sempre vazio, para que um parente antigo, falecido, venha alimentar o as chamas... do fogão e da nossa alma!




 
 
 
 
 
 
Rita Elisa
Cronista, Poeta, Biógrafa
Fotografa, Pesquisadora
 

terça-feira, 16 de agosto de 2011

POESIA

Louva-deus
















A esperança visitou Clarice,
ajoelhada como um louva-deus.
A esperança me apareceu,
no vôo verde de uma borboleta.
Vibrou as asas verdes, verdes, verdes,
e assim me disse e desafiou:
“não aprendeste a lição da pedra,
que se desgasta ao lamber da água?”
Ah! Esperança, como és ligeira,
roças a alma com tuas asas leves,
mas logo voas ao sabor da brisa,
aceno terno de promessas feitas
e já desfeitas no correr do dia.

Olga de Sá

Do livro: Coisas Caladas


A poeta Olga de Sá é doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1983) e pós graduada em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1986). Atualmente é diretora geral – Faculdades Integradas Teresa D´Avila e do Instituto Santa Teresa, de Lorena, SP.

PINACOTECA

A ARTE NAÏF
















Sônya Mello

 Sônya Mello é artista plástica que tem trabalhos em segmentos na Arte Naïf, traduzindo imagens em verdadeiras obras de arte que pontuam ricos detalhes na tela.

 Sônya participou de exposições coletivas e individuais expondo quadros onde predominam as cidades do Vale do Paraíba. Atualmente participou de vernissage na Casa de Cultura Chico Triste.
 Seus quadros fazem parte de vários acervos particulares.

  Aos que desejam adquirir uma tela com o timbre artístico de primeira qualidade acesse o blog

veja com qual delas você se identifica e arrume um lindo espaço para pendurar a obra. Eu já tenho a minha!

  Arte Naïf ou “Arte Ingênua” é a arte da espontaneidade, da criatividade autêntica, do fazer artístico sem escola nem orientação, do autodidata, portanto é instintiva e onde o artista expande seu universo particular. Arte Naïf (arte ingênua) é o estilo a que pertence a pintura de artistas sem formação sistemática. Trata-se de um tipo de expressão que não se enquadra nos moldes acadêmicos, nem nas tendências modernistas, nem tampouco no conceito de arte popular.
CARACTERÍSTICAS
  A pintura naïf se caracteriza pela ausência das técnicas usuais de representação (uso científico da perspectiva, formas convencionais de composição e de utilização das cores) e pela visão ingênua do mundo. As cores brilhantes e alegres - fora dos padrões usuais -, a simplificação dos elementos decorativos, o gosto pela descrição minuciosa, a visão idealizada da natureza e a presença de elementos do universo onírico, são alguns dos traços considerados típicos dessa modalidade artística.

IVANI IZIDORO

Licença  vida!

  Para todo aquele que trabalha, merece o suor de seu rosto...
  E direito, é direito!
  Particularmente acredito no poder do reconhecimento. É atitude humana inspirada pelo divino.
  Bom, muitas vezes o reconhecimento vem pela força da persistência e da presença competente, do carisma e do amor. Essas qualidades quebram até regras rígidas ...
  Então, não poderia deixar de contar sobre Dinha ....
  Outro dia, quando cheguei na escola, todos estavam falando dela.
  A diretora e a orientadora, comentavam que tinham ficado além do horário, preocupadas com Dinha.         Passando muito mal , só foram embora quando ela ficou aos cuidados do segurança da noite.
  Dinha era vizinha de nossa escola, nos acompanhava de longe e aos poucos foi fazendo amizade, ajudando aqui, ali...
  Os nossos seguranças, contrariando as regras de dividir o turno com outros, foram apreciando a presença constante e principalmente seus ouvidos atentos e discrição...
  Assim, foi admitida como segurança noturna da escola, sem registros e poucos proventos.
  A presença e o carinho no seu serviço diário, não passaram desapercebidos pela diretora. E mesmo sabendo das regras, relutava em man-dar embora a Dinha - sua funcionária clandestina.
  Veio a maternidade! Para Dinha, a felicidade da maternidade não foi uma boa notícia!
  Sem casa, sem ninguém para ampará-la, passou a ficar mais tempo na escola, não parando nenhum dia e em completo silêncio teve seus 4 filhos .
  Preocupação, susto, medo... adoece?
  Claro que adoece! Ninguém é de ferro!
  A doença da Dinha eram susto e medo!
  O segurança Gláucio confirmou este diagnóstico e felizmente conseguiu curar a nossa querida adoentada com remédios caseiros aprendidos de um livro .
  E foi diante dessa história, que quem da escola não sabia da existência da funcionária clandestina, ficou sabendo!
  Um triste detalhe: quando todo mundo fica sabendo, sempre aparece alguém para lembrar das regras! Ou seja, Dinha não podia ficar!
  Para o saber de alguém: Toda mãe que trabalha, tem direito a 6 meses de licença maternidade!
  Mesmo se não valer para a nossa ótima funcionária, porquê nasceu cachorra, o fato é que ela tem direitos!
  Principalmente ao direito da Posse responsável!
  Vou além: mesmo que ela não fosse um animal fantástico e adotado pela escola, teria direitos por ser simplesmente - vida!
   Cuidar do meio ambiente é isso: respeitar os direitos de VIDA de tudo o que nos rodeia: vegetal, mineral e animal! Cuidado aquecedor de alma, cuidado aprendido com o Criador e necessário na buca de um pedacinho de paraíso!
  Quase ia esquecendo ... Esta história tem um final feliz:
  Dinha foi adotada, seus filhos também!
  Não trabalha mais na escola, mas de vez em quando passa por aqui para matar a saudade!
  Ou seja: Foram felizes para sempre!
  (Assim espero!)

Os Dez Mandamentos da

Posse Responsável de Cães e Gatos

1. Antes de adquirir um animal, considere que seu tempo médio de vida é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados.

2. Adote animais de abrigos públicos e privados (vacinados e castrados), em vez de comprar por impulso.
3. Informe-se sobre as características e necessidades da espécie escolhida – tamanho, peculiaridades, espaço físico.
4. Mantenha o seu animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua. Para os cães, passeios são fundamentais, mas apenas com coleira/guia e conduzido por quem possa contê-lo.
5. Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao veterinário. Dê banho, escove-o e exercite-o regularmente.
6. Zele pela saúde psicológica do animal. Dê atenção, carinho e ambiente adequado a ele.
7. Eduque o animal, se necessário, por meio de adestramento, mas respeite suas características.
8. Recolha e jogue os degetos (cocô) em local apropriado.
9. Identifique o animal com plaqueta e registre-o no Centro de Controle de Zoonoses ou similar, informando-se sobre a legislação do local. Também é recomendável uma identificação permanente (microchip ou tatuagem).
10. Evite as crias indesejadas de cães e gatos. Castre os machos e fêmeas. A castração é a única medida definitiva no controle da procriação e não tem contraindicações.


REFLEXÃO

Sobreviventes



Pensando bem, é difícil acreditar que estejamos vivos até hoje!
  Quando éramos pequenos, viajávamos de carro, sem cintos de segurança, sem ABS e sem air-bag!
  Os vidros de remédio ou as garrafas de refrigerantes não tinham nenhum tipo de tampinha especial, nem data de validade.
  E tinham também aquelas bolinhas de gude, que vinham embaladas sem instrução de uso.
  A gente bebia água da chuva, da torneira e nem conhecia água engarrafada!
  Que horror!
  A gente andava de bicicleta sem usar nenhum tipo de proteção, e passávamos nossas tardes construindo nossas pipas ou nossos carrinhos de rolimã.
  A gente se jogava nas ladeiras e esquecia que não tinha freios até que não déssemos de cara com a calçada ou com uma árvore e depois de muitos acidentes de percurso, aprendíamos a resolver os problemas, SOZINHOS!
  Nas férias, saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo; nossos pais às vezes não sabiam exatamente onde estávamos, mas sabiam que não estávamos em perigo.
  Não existiam os celulares! Incrível!
  A gente procurava encrenca. Quantos machucados, ossos que-brados e dentes moles dos tombos! Ninguém denunciava ninguém. Eram só "acidentes" de moleques, na verdade nunca encontrávamos um culpado.
  Você lembra destes incidentes?
  Janelas quebradas, jardins destruídos, as bolas que caiam no quintal do vizinho.
  Existiam as brigas e, às vezes, muitos pontos roxos, e mesmo que nos machucássemos e, tantas vezes chorássemos, passava rápido. A maioria das vezes, nem mesmo nossos pais vinham a descobrir.
  A gente comia muito doce, pão com muita manteiga, mas ninguém era obeso, no máximo um gordinho saudável, nem se falava em colesterol. A gente dividia uma garrafa de suco, refrigerante ou até uma cerveja escondido, em três ou quatro moleques, e ninguém morreu por causa de vermes. Não existia o Playstation, nem o Nintendo. Não tinha TV à cabo, nem DVD, nem Computador, nem Internet. Tínhamos simplesmente amigos.
  A gente andava de bicicleta ou à pé.
  Íamos à casa dos amigos, tocá-vamos a campainha, entrávamos e conversávamos sozinhos, num mundo frio e cruel, sem nenhum controle. Como sobrevivemos?
  Inventávamos jogos com pedras, feijões ou cartas.
  Brincávamos com pequenos monstros, lesmas, caramujos e outros animaizinhos, mesmo se nossos pais nos dissessem para não fazer isso. Os nossos estômagos nunca se encheram de bichos estranhos, no máximo, tomamos algum tipo de xarope contra vermes e outros monstros destruidores, aquele cara com um peixe nas costas, (um tal de Emulsão de Scott). Alguns estudantes não eram tão inteligentes quanto os outros e tiveram que refazer a segunda série, que horror!
  Não se mudavam as notas e ninguém passava de ano se não fosse realmente bom aluno.
  As professoras eram insupor-táveis. Não davam moleza.
  Os maiores problemas na escola eram: chegar atrasado, mastigar chicletes na classe , mandar bilhetinhos falando mal da professora, correr demais no recreio ou matar aula só pra ficar jogando bola no campinho.
  As nossas iniciativas eram "nossas", mas as conseqüências também!
  Ninguém se escondia atrás do outro.
  Os nossos pais eram sempre do lado da Lei quando transgre-díamos as regras. Se nos comportávamos mal, nossos pais nos colocavam de castigo e, incrivelmente, nenhum deles foi preso por isso.
  Sabíamos que quando os pais diziam "NÃO", era "N Ã O".
  A gente ganhava brinquedos no Natal ou no aniversário, não todas às vezes que íamos ao supermer-cado.
  Nossos pais nos davam pre-sentes por amor, nunca por culpa.
  Por incrível que pareça, nossas vidas não se arruinaram porque não ganhamos tudo o que gostaríamos ou que queríamos.
  Esta geração produziu muitos inventores, artistas, amantes do risco e ótimos "solucionadores" de problemas.
  Nos últimos 50 anos, houve uma desmedida explosão de inovações e tendências.
  Tínhamos liberdade, sucessos, algumas vezes problemas e desilusões, mas tínhamos muita responsabilidade. E não é que aprendemos a resolver tudo?
  E SOZINHOS!!!
  ``Se você é um destes sobreviventes, PARABÉNS!!!
  VOCÊ CURTIU OS ANOS MAIS FELIZES DE SUA VIDA...´´

DICAS


Férias? Hora de revisar o carro

Julho é mês de férias todo mundo querendo fugir da cidade e descansar. E o seu carro

está preparado para te levar até o tão merecido descanso? Será que ele não
será a primeira dor de cabeça de suas férias?

  Dicas importantíssimas para você verificar no seu carro antes de viajar (mesmo depois de levar seu carro no seu mecânico de confiança)
  O primeiro passo para uma revisão de boa viagem é conferir os documentos, tanto do carro como os seus. Verifique se o IPVA está pago, sua carteira de motorista está em ordem, ambos sem rasuras e dentro dos prazos. Muita gente não presta atenção nestes detalhes e podem ter grandes problemas caso parem em blitz de rotina da Polícia Federal.
  O segundo é escutar o frentista do seu posto de gasolina favorito: “água e óleo tá tudo certinho doutor?”   Uma viagem normalmente exige muito do carro, sendo assim verifique o nível do óleo e água do radiador. Caso seu carro possua direção hidráulica, verifique o nível de óleo do reservatório específico. Caso o veículo tenha mais de 25.000Km revise também o nível de óleo da caixa de câmbio.
  Já que você trocou o óleo do carro, aproveite e troque os filtros. Eles são muito baratos e manterão seu carro rodando sem impurezas. O filtro de ar normalmente é trocado a cada 10.000km, mas se você comprou o carro usado e não sabe quando foi a última troca, troque agora mesmo. Já o filtro do óleo é trocado a cada 10.000km ou na segunda troca de óleo. Por fim, o filtro de combustível deve ser trocado a cada 15.000km, mas com a péssima qualidade de combustível que estamos acostumados no Brasil o ideal é trocar antes de longas viagens, pois a gasolina quando se acumula no fundo do tanque tende a formar uma crosta grossa, e se o seu carro for flex e você quiser poupar na viagem e utilizar álcool ele fará com que esta crosta se solte, entupindo o filtro, queimando a bomba de combustível e causando danos sérios ao motor.
  Verificado todos os óleos e filtros é o momento de pensar na hora de parar. Verifique o estado das pastilhas de freio e dos discos de freio. Feito toda a verificação verifique o nível do fluído de freio. Mas lembre-se, este fluído não deve vazar, portanto se o nível estiver baixo pode ser que suas pastilhas estejam desgastadas e precisam ser trocadas.
  Verifique as correias de seu veículo, principalmente a correia dentada e seus rolamentos. Uma quebra de correia poderá causar um grande custo para ser arrumado, além de que poderá causar um acidente.
  Você também deve revisar as velas e cabos de vela de seu carro. O ideal é verificar ambos a cada 30.000Km.

MUITO IMPORTANTE
  Não deixei de fazer a revisão do estado de todos os pneus do carro, inclusive do estepe. Se estiverem em bom estado você só precisa se preocupar com a calibração correta. Caso o carro esteja cheio os pneus terão uma calibragem diferente do que se ele estiver vazio. As medidas de pressão também variam de aro para aro, portanto verifique o manual do veículo ou então consulte uma borracharia de confiança. Se você notar que existe trepidação no volante tanto em altas como em baixas velocidades você deve verificar o balanceamento e a geometria do seu conjunto roda pneu. Este sintoma também pode identificar que alguma roda esteja torta ou seu pneu esteja com problemas. Quem fizer esta verificação de alinhamento e geometria poderá verificar também o estado de sua suspensão, se todos os parafusos estão corretamente apertados e se molas e amortecedores ainda estão cumprindo com as suas funções corretamente.
  Verifique também a parte elétrica do veículo. Faróis, sinaleiras, bateria, fusíveis, todos devem estar funcionando perfeitamente.
  Por fim revise as palhetas dos limpadores do veículo. Além disso, aproveite e complete o reservatório de água do limpador.
  Feito isso você terá grandes chances de prosseguir com uma ótima viagem. E para o passeio ficar completo segue uma lista de itens que você não deve esquecer para completar em 100% a sua viagem:
  Revise os cintos de segurança.
  Verifique a data de validade do extintor de incêndio do carro.
  Veja se você possui macaco, chave de roda e triangulo luminoso dentro do veículo e todos funcionando corretamente.
  Complete o tanque do veículo, nunca se sabe como será a viagem.
  Durma bem na noite anterior a viagem.
  Não obstrua a visão dos espelhos (principalmente o interno) com bagagem.
  Escolha uma boa trilha sonora.
  Se todos os itens acima estiverem em ordem, você terá um ótimo início de férias.
  Pessoal cuidado nas estradas, não beba, respeite a sinalização (principalmente o limite de velocidade) e não arrisque a sua vida ou a de outros. Carro revisado e motorista responsável é o caminho certo para um bom descanso. Boas férias!

RESTAURANTE

Av.: Profº Sebastião Paulo de Toledo Pontes, nº 505 Vl. Industrial

MÚSICA

Saudades da Minha Terra










Chitãozinho & Xororó

De que me adianta viver na cidade
Se a felicidade não me acompanhar
Adeus, paulistinha do meu coração
Lá pro meu sertão quero voltar
Ver a madrugada, quando a passarada
Fazendo alvorada começa a cantar
Com satisfação arreio o burrão
Cortando o estradão saio a galopar
E vou escutando o gado berrando
Sabiá cantando no jequitibá

Por nossa senhora, meu sertão querido
Vivo arrependido por ter te deixado
Esta nova vida aqui na cidade
De tanta saudade, eu tenho chorado
Aqui tem alguém, diz que me quer bem
Mas não me convém, eu tenho pensado
Eu digo com pena, mas essa morena
Não sabe o sistema que eu fui criado
Tô aqui cantando de longe escutando
Alguém está chorando com o rádio ligado

Que saudade imensa do campo e do mato
Do manso regato que corta as campinas
Aos domingos ia passear de canoa
Nas lindas lagoas de águas cristalinas
Que doce lembrança daquelas festanças
Onde tinham danças e lindas meninas
Eu vivo hoje em dia sem ter alegria
O mundo judia, mas também ensina
Estou contrariado, mas não derrotado
Eu sou bem guiado pelas mãos divinas

Pra minha mãezinha já telegrafei
E já me cansei de tanto sofrer
Nesta madrugada estarei de partida
Pra terra querida, que me viu nascer
Já ouço sonhando o galo cantando
O inhambu piando no escurecer
A lua prateada clareando a estrada
A relva molhada desde o anoitecer
Eu preciso ir pra ver tudo alí
Foi lá que nasci, lá quero morrer